Imagem por @peoplecreations / freepik
O fluxo de visitantes do varejo brasileiro se manteve estável em março de 2022 na comparação com o mês anterior. O IPV – Índice de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostra que o fluxo de consumidores em shopping centers cresceu 1% em março em relação a fevereiro de 2022, enquanto as lojas físicas registraram ligeira queda de -1% no período. No comparativo anual, contudo, o crescimento foi grande, uma vez que março de 2021 registrou a segunda onda da pandemia de covid-19 no país. A presença de consumidores subiu 193% nas lojas físicas e 188% nos shopping centers. O índice de vendas foi positivo com a quantidade de cupons, ou seja, o número de vendas, crescendo 18% nas lojas de rua e 10% nas lojas de shopping centers no comparativo mensal. Em relação a março de 2021, os indicadores subiram 45% e 96%, respectivamente. No faturamento, o terceiro mês de 2022 mostra que as lojas de rua tiveram aumento considerável de 15%, ao passo que as de centros de compras cresceram 5% no comparativo mensal. Já no levantamento anual, houve crescimento de 58% nos estabelecimentos em shopping centers e de 39% nas lojas de rua.
O fluxo de consumidores no varejo brasileiro se manteve estável no comparativo mensal de março de 2022. É o que aponta o levantamento do IPV – Índice de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence, plataforma de monitoramento da jornada do consumidor e da performance da operação no varejo físico; F360°, plataforma de gestão financeira para pequenos e médios varejistas; e Harmo, plataforma de feedback intelligence que integra gestão de reputação on-line de estabelecimentos off-line – todas investidas da HiPartners.
O estudo é chancelado pela 4intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B e que também é responsável pela metodologia das análises, garantindo mais equilíbrio ao estudo e agregando outros índices para ratificar a sinergia com distintos benchmarks do mercado, como a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) e os Reports do Google Community Mobility.
O fluxo de consumidores em shopping centers cresceu 1% em março na comparação com fevereiro de 2022. As lojas físicas, por sua vez, registraram ligeira queda de -1% no período. As lojas localizadas em ruas tiveram desempenho sutilmente pior, com recuo de -4%, enquanto as localizadas nos centros de compras caíram -3%.
No comparativo anual, contudo, o crescimento foi grande, uma vez que março de 2021 registrou a segunda onda da pandemia de covid-19 no país. A presença de consumidores subiu 193% nas lojas físicas e 188% nos shopping centers. Nos centros de compras, as lojas tiveram aumento de 253% e os estabelecimentos em ruas cresceram 76%. No acumulado do ano, o crescimento do fluxo em lojas físicas é de 57% e o de shopping é de 38%.
“Esse desempenho anual já era esperado justamente pelas medidas restritivas observadas na segunda onda da pandemia de covid-19 no país. Contudo, observa-se que, ainda que o fluxo “ande de lado”, tanto a quantidade de vendas quanto o faturamento cresceram dois dígitos no mês, acréscimo percebido nas lojas de rua e de shopping, num sinal claro de recuperação. O segmento de “Beleza”, por exemplo, que registra um crescimento acumulado no fluxo de visitas de 84% no período de janeiro a março deste ano versus o anterior, também mostra alta de 12% na variação mensal, com previsões ainda mais positivas para o Dia das Mães”, afirma Flávia Pini, sócia da HiPartners Capital & Work.
Se a movimentação de consumidores ficou estável, o índice de vendas foi positivo. A quantidade de cupons, ou seja, o número de vendas, cresceu 18% nas lojas de rua e 10% nas lojas de shopping centers no comparativo mensal. Em relação a março de 2021, os indicadores subiram 45% e 96%, respectivamente.
No faturamento, o terceiro mês de 2022 mostra que as lojas de rua tiveram aumento considerável de 15%, ao passo que as de centros de compras cresceram 5% no comparativo mensal. Já no levantamento anual, houve crescimento de 58% nos estabelecimentos em shopping centers e de 39% nas lojas de rua – o acumulado do ano mostra aumento de 22% e 25%, respectivamente.
“Claramente, quando comparamos março de 2022 com março de 2021, percebemos a retomada da normalidade pós-covid. Claro que ainda temos um resquício da pandemia do ponto de vista de saúde, mas já dá para afirmar que a pandemia, do ponto de vista econômico, acabou. Os consumidores estão na rua, sim. Vemos os dados de moda com uma comparação de fluxo de março de 2022 com o mesmo período do ano passado, de mais de 400%, o que de fato traz a normalidade para o varejo físico. Analisando o cenário macroeconômico para o curto prazo, acredito termos ainda um desafio muito grande devido a alta da inflação. Ela acaba tirando a renda das pessoas que vão comprar em lojas, principalmente aquelas que não estão protegidas pelo chamado dissídio, pois mais de 40% dos brasileiros não trabalham de carteira assinada e, portanto, não têm esse tipo de proteção.”, comenta Eduardo Terra, presidente da SBVC.
Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, reforça que o cenário é de recuperação, mas aponta desafios que o varejo precisa encarar nos próximos meses. “A presença de datas importantes certamente ajuda nas vendas, mas há questões macro, como juros, acesso ao crédito e a própria instabilidade natural com um processo eleitoral, que pode comprometer o desempenho. O importante é traçar as melhores estratégias para conseguir driblar esses obstáculos e manter o ritmo de recuperação”.
Confira outros destaques do levantamento de dezembro do IPV – Índice de Performance do Varejo:
Para obter o estudo completo, acesse: www.hipartners.com.br/ipv
Criada em 2012, a HiPartners Capital & Work nasceu de um projeto pessoal do empreendedor Walter Sabini Junior, responsável pela venda da Virid, plataforma de e-mail marketing adquirida em 2011 pela Serasa Experian.
A FX Data Intelligence é uma plataforma que fornece insights para o varejo por meio de visão computacional dirigida por inteligência artificial.
Fundada em 2013 por Henrique Carbonell, Fernando Carbonell e Luiz Fernando Payolli, a F360° é uma startup com a missão de transformar a gestão de varejo de franquias e do pequeno e do médio varejista, desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão do Brasil.
Fundada em 29 de maio de 2014, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) é uma organização sem fins lucrativos aberta, multissetorial e com atuação complementar às demais entidades de classe do varejo.
A 4intelligence é uma startup que desenvolve soluções para suportar tomadas de decisões baseadas em análise de dados, por meio de algoritmos e inteligência artificial.
A Harmo é a primeira e única plataforma do mercado a integrar gestão de reputação on-line com pesquisas NPS, CES e CSAT, oferecendo uma visão 360 da experiência do cliente durante toda a jornada de compra.
A Reforma Tributária introduziu alterações significativas nas regras para isenção de impostos na compra de…
O regime MEI (Micro Empreendedor Individual) foi estruturado pelo Governo Federal para garantir que trabalhadores…
Se você é estudante de Ciências Contábeis com dúvidas ou uma profissional de contabilidade, é…
Em um mundo cada vez mais digital, os vídeos estão presentes em todos os lugares,…
Se tem uma coisa que ninguém quer é ver sua conta bancária comprometida, mas as…
O Fundo de Garantia do Tempo por Serviço (FGTS) é um direito do trabalhador com…