Focus: IPCA deve encerrar 2023 em 5,74%

Pela sétima semana consecutiva, o mercado financeiro elevou a previsão de inflação para este ano, a expectativa é que o índice termine 2023 em 5,74% ou seja bem parecido com o fechamento do ano passado.

Essa projeção foi divulgada pelo boletim Focus do Banco Central, a pesquisa que é feita com analistas, economistas de instituições financeiras. Essa pesquisa é feita pelo banco central e divulgada toda segunda-feira dado que a pesquisa sempre é feita na semana anterior.

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Projeções 2023

A projeção da semana passada para inflação de 2023 era 5,48%, agora é de 5,74%, também avançou de 3,84% para 3,90% a projeção para 2025.

O mercado também revisou para cima o crescimento do PIB, em 2023 os analistas acreditam que o produto interno bruto deve fechar com uma alta de 0,80% e em 2024 um avanço de 1,5%.

A previsão da SELIC também foi mantida em 12,5% para este ano e de 2024 também ficou inalterada em 9,5%, em 2025 teve uma queda nas projeções, caiu de 1,90% para 1,89%.

O IPCA subiu de 5,48% para 5,74% em 2023, para 2024 haverá uma mudança menor de 3,84% para 3,90% e será mantida para 2025.

Já para o dólar a estimativa deste ano caiu de R$5,28 para R$5,25 e a projeção ficou mantida para 2024 de R$ 5,30.

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Tesouro Federal bate recorde

O setor público consolidado que engloba os governos federais e regionais, registrou um superávit primário de 126 bilhões em 2022, no melhor fechamento anual desde 2011.

Segundo o banco central, o saldo acumulado em 12 meses equivale a 1,28% do PIB, considerando esse indicador o resultado foi o mais forte desde 2013, quando encerrou o ano em 1,71% do PIB.

O governo central e as empresas estatais apresentaram respectivamente superávit de 54,9 bilhões de reais e de 6,1 bilhões, em 2022 os governos regionais registraram resultados superávit de 64,9 bilhões de reais.

Foi o segundo ano consecutivo de contas do setor público fecham no azul, no ano anterior o resultado do setor público havia sido superavitário em 64,7 bilhões de reais, a melhora no resultado fiscal levou a dívida bruta doa encerrar o ano em 73,5% do PIB, o melhor resultado desde julho de 2017 quando a proporção estava em 73,2% do PIB.