Milhares de pessoas foram demitidas e outras tantas tiveram seus contratos de trabalho suspensos, o que reduziu consideravelmente a renda das famílias brasileiras.
No ramo da fotografia, o cenário não é diferente, pois, praticamente em todas as regiões do país os eventos tiveram que ser remarcados para cumprir as medidas de segurança.
Então, muitos profissionais se adaptaram para atender seus clientes e, algumas pessoas têm enxergado na fotografia uma nova profissão, porém, optam pela informalidade, por acreditar que a abertura de um empreendimento pode ser muito burocrático.
Mas, você sabia que esse trabalho pode ser regularizado de forma bem simples? Se você está se perguntando como fazer isso, basta continuar acompanhando nosso artigo.
O regime MEI (microempreendedor individual) se tornou uma opção de formalizar negócios sem que o empreendedor precise encarar altos valores de impostos.
Por isso, essa é a oportunidade dos fotógrafos que têm interesse em regularizar sua profissão e ainda ter acesso à benefícios e vantagens que são oferecidos ao microempreendedor individual.
Porém, é preciso cumprir os requisitos para MEI, e dentre eles está o faturamento máximo de até R$ 81 mil por ano.
O empreendedor também não pode ser sócio ou participar de outra empresa.
A categoria fotógrafo possui um código CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), que serve para definir de forma padronizada as atividades econômicas do país.
Além disso, existem subcategorias que também podem ser registradas.
Isso amplia seus serviços, como por exemplo, atividades de produção fotográfica para fins comerciais, publicitários, turísticos e pessoais como fotografias para casamentos e eventos sociais.
Veja quais atividades fazem parte do CNAE 7420-0/01.
ATELIER FOTOGRÁFICO
SERVIÇOS DE COBERTURA FOTOGRÁFICA PARA JORNAIS, REVISTAS E EVENTOS
ESTÚDIO FOTOGRÁFICO
SERVIÇOS DE FOTÓGRAFO DE IMPRENSA
PRODUÇÃO POR FOTÓGRAFOS INDEPENDENTES
PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA FESTAS E OUTROS EVENTOS
PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA FINS PESSOAIS
PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA PUBLICIDADE
O profissional que opta pelo regime, pode emitir notas fiscais o que garante mais confiança e segurança jurídica ao serviço.
O MEI pode ainda contar com ferramentas que possuem o objetivo de ajudar no desenvolvimento do empreendimento, como por exemplo, o acesso à crédito de forma facilitada.
Além disso, será pago menos impostos e o MEI não precisa enfrentar tanta burocracia para pedir seu registro: tudo é feito de forma bem simples e de forma virtual.
Outra questão que tem chamado a atenção dos empreendedores atualmente, é a cobertura previdenciária.
Ao se formalizar, o profissional passa a contar com seis benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), são eles:
Para garantir todos esses benefícios, é preciso fazer a contribuição mensal à Previdência Social.
Então, esse será o único custo que o MEI terá e deve ser pago por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), mensalmente.
A quantia é fixa e o valor da guia depende da atividade desenvolvida pelo MEI.
Então, para aqueles que querem se registrar ainda esse ano, o valor pode chegar a aproximadamente R$58 o que inclui o INSS, além dos impostos ICMS e ISS que são aplicados à produtos e serviços desenvolvidos no país.
Nós falamos acima que pedir o registro do MEI é simples e, vale destacar, que não possui nenhum custo.
Então, se você quer se registrar como MEI basta acessar o Portal do Empreendedor e cadastrar seus dados pessoais e registrar a atividade que será desenvolvida.
É possível realizar esse procedimento sozinho, mas para te explicar como funciona o MEI, conte também com o apoio de um profissional contábil.
Então, confira o passo a passo para se registar:
Dica Extra do Jornal Contábil: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social.
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Por Samara Arruda
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