O sistema de pagamentos instantâneos Pix, apesar de sua popularidade e praticidade, tem sido acompanhado por um aumento preocupante nas fraudes no Brasil. Dados recentes indicam que a maioria das petições relacionadas a essas fraudes não é aceita, com uma taxa de sucesso de apenas 31% nos últimos anos, embora tenha havido uma melhora em 2024, com a taxa de aceitação caindo para 9%.
Ao perceber que foi vítima de uma fraude com o Pix, o primeiro passo é entrar em contato imediatamente com seu banco através do canal oficial de atendimento. A solicitação de estorno pode ser feita em até 80 dias após a transação, mas agir rapidamente aumenta consideravelmente as chances de recuperar o valor perdido. Além disso, é altamente recomendável registrar um Boletim de Ocorrência.
Após a notificação do cliente, o banco irá bloquear os recursos na conta que recebeu os valores da transação suspeita. No entanto, a devolução do dinheiro só ocorre se a conta receptora ainda tiver saldo disponível. Este é um dos principais obstáculos, já que muitas vezes as contas dos golpistas estão vazias ou já foram encerradas, como destaca Marcia Netto, presidente da Silverguard: “Por isso que o pedido deve ser feito muito rapidamente”.
A facilidade com que os golpistas conseguem abrir e fechar contas bancárias é um fator que contribui para o aumento das fraudes. A Febraban informa que utiliza diversas ferramentas para validar informações cadastrais e biométricas dos clientes, tanto em plataformas digitais quanto em agências físicas, incluindo autenticação biométrica e substituição de senhas tradicionais.
Um desafio significativo é que muitos golpistas utilizam dados reais de pessoas comuns para criar essas contas fraudulentas. Renato Tucaxelli, especialista em cibersegurança e professor da FIAP, alerta que muitas vezes ocorre um roubo prévio de informações pessoais antes das fraudes por Pix. Os golpistas empregam uma estratégia complexa de triangulação entre várias contas, transferindo rapidamente o dinheiro para diversas outras contas após o golpe. Apesar dos esforços dos bancos em monitorar transações suspeitas, a utilização de dados reais dificulta a prevenção eficaz contra esses crimes.
Diante desse cenário, é crucial que tanto as instituições financeiras quanto os usuários do sistema Pix redobrem a atenção, buscando mitigar os impactos dessas fraudes crescentes no Brasil. A conscientização sobre os riscos e a adoção de medidas de segurança são fundamentais para proteger os usuários do Pix.
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