Na quinta-feira, 6 de agosto, o secretário do tesouro, Bruno Funchal disse que existe a possibilidade do governo estender a duração do Auxílio Emergencial e argumentou que essa decisão será política e dependerá da economia do país.
“Do meio para o fim do agosto, vai ter essa discussão de se prorroga ou não. E, se prorrogar, qual a dimensão”, afirmou o secretário em videoconferência promovida pelo site Jota.
“Se a economia estiver em situação em que consegue voltar atividades de forma mais normal do que no começo do ano, não tem por que fazer essa renovação”, disse.
“Agora, chegando no prazo e vendo necessidade, é uma decisão política de avaliar no tempo exatamente essa necessidade. Se precisa ou não precisa, e além disso qual a dimensão”, informou Funchal.
O auxílio de R$ 600,00 foi prorrogado para dois meses. Caso, o governo estenda o benefício para dezembro, deverá ficar num valor menor, em tese, R$ 200,00.
“Certamente a necessidade dessa dimensão é muito menor do que em março, no início [da pandemia], quando o Brasil praticamente parou”, disse Funchal.
“À medida em que a economia está retomando, a necessidade reduz. Então a discussão tem que ser essa. Vamos olhar o que está acontecendo com a economia, se de fato há necessidade, redimensionar e ver como podemos realocar recursos a partir disso”, concluiu.
Paulo Guedes, na quarta-feira, 5 de agosto, disse em comissão no Congresso que o país não aguenta muito tempo o Auxílio Emergencial.
“Se fosse R$ 200, ou R$ 300, dava para segurar por seis meses, um ano. Sendo R$ 600, não conseguimos estender mais do que estamos fazendo até agora”, falou o ministro aos parlamentares.
Tanto Paulo Guedes, quanto o presidente Jair Bolsonaro, defendem um valor de R$ 200 (que é o mesmo valor que é recebido pelo Bolsa Família), sendo impossível a prorrogação do auxílio ser maior que R$ 200,00.
“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse o presidente.
O auxílio emergencial já demanda R$ 254,2 bilhões e representa a medida mais cara do pacote anticrise. O programa foi criado para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho. Depois, foi prorrogado por dois meses (até agosto).
Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem cobrado do governo a apresentação da proposta em relação ao programa Renda Brasil.
“O governo precisa parar de fazer discurso sobre o tal Renda Brasil e apresentar o programa ao Congresso. O Congresso tendo espaço, tendo a proposta do governo, vai organizar de forma rápida esse debate e vai, claro, avançar, dentro da realidade fiscal brasileira”.
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