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Para gerenciar o risco de fraude em uma cadeia de suprimentos, as organizações devem implementar as medidas apropriadas para monitorar e controlar as atividades operacionais da cadeia de suprimentos.
Segundo o sócio-líder da prática de compliance da KPMG no Brasil, Emerson Melo, isso requer uma abordagem integrada e multifacetada, que inclui elementos de prevenção, detecção, resposta a incidentes e manutenção do programa, como:
– Programas, iniciativas e treinamento de conscientização dos funcionários e terceiros;
– Contratar as pessoas certas e alocar as responsabilidades do trabalho de forma adequada e com o objetivo de gerenciar adequadamente os riscos.
– Avaliações regulares de risco para identificar a efetividade dos controles internos em mitigar os riscos;
– Investigação e Due diligence em terceiros fornecedores e distribuidores.
– Medidas de detecção, incluindo auditoria e/ou monitoramento contínuo e uso de análise de dados, incluindo a implementação de sistema
– Planos de resposta a incidentes e gerenciamento de crises.
De acordo com o sócio da prática forense da KPMG no Brasil, Raphael Soré, as organizações precisam conhecer bem as empresas que prestam serviços, e isso deve ser feito através de uma diligência antes de iniciar um relacionamento comercial com fornecedores da cadeia de suprimentos, por exemplo.
“Essa due diligence deve incluir a compreensão dos sistemas do fornecedor para promover a conformidade com os regulamentos, legislação e requisitos ambientais aplicáveis e a aderência aos padrões da própria organização.
Em uma era de crescente sensibilidade dos investidores e expectativas dos consumidores em relação à conduta ética nos negócios, as organizações devem ter cautela ao entrar em relacionamentos comerciais com fornecedores que apresentam riscos de reputação para a organização”, pondera.
Ativada pela crescente complexidade das redes de fornecedores, tecnologia e alcance global das operações de fabricação, a fraude na cadeia de suprimentos está em crescimento e inclina-se a ter proporções ainda maiores em períodos de crises globais.
De acordo com Soré, a maioria das fraudes na cadeia de suprimentos acontece de forma lenta, sem uma percepção das perdas, entretanto, os danos podem ser grandes a longo do tempo.
“As organizações que não conseguem identificar áreas vulneráveis na cadeia de suprimentos, e com isso, não aplicar processos e controles internos adequados, correm maior risco de sofrerem com fraudes ou desvio de conduta em todos os pontos.
Isso engloba desde a identificação de fornecedores de matéria-prima até a venda e distribuição de produtos acabados no mercado”, complementa o sócio da KPMG.
O sócio-líder da prática de compliance da KPMG no Brasil explica que a fraude na cadeia de suprimentos pode ser cometida por pessoas, na forma individual, ou por meio de conluio entre várias pessoas ou organizações.
“Os trabalhadores que cometem o dolo, geralmente, têm manipulam registros ou exercem influências dentro das operações”, afirma.
Ainda de acordo com Melo, nos casos em que um funcionário está envolvido na fraude, as organizações geralmente sofrem perdas financeiras mais significativas.
Segundo ele, no entanto, esquemas de fraude híbridos, como aqueles em que funcionários conspiram com os concorrentes, ou outros indivíduos ou organizações externas, podem ser especialmente ameaçadores para uma organização, pois são extremamente difíceis de detectar.
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