Imagem: EtalBr / editado por Jornal Contábil
Em vigor desde o último dia 17, o Programa Desenrola Brasil irá possibilitar a renegociação de dívidas e pode beneficiar até 70 milhões de pessoas. Segundo o Governo Federal, atualmente, o Brasil tem 70 milhões de negativados, potencial de beneficiários que o Desenrola espera atingir, e poderão ser renegociadas as dívidas negativadas de crédito do período de 2019 até 31/12/2022. Além disso, a adesão ao programa por credores, beneficiários e bancos é voluntária.
“O Programa Desenrola é uma excelente iniciativa, sem dúvida. Entretanto, como toda ação que envolve valores financeiros e público massivo, já está sendo utilizada pelos fraudadores para enganar a população”, explica Adriano Galbiati, Diretor de Operações da NovaRed Brasil, maior conglomerado Iberoamericano de cibersegurança.
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A fraude aplicada no Programa Desenrola tem uma forma bastante conhecida, aliás, recorrente: os criminosos enviam links por Whatsapp, SMS, Telegram, criam perfis nas mídias sociais e a partir disso o problema começa. “Os links enviam os usuários a sites fake dos bancos, em que as pessoas preenchem um cadastro e recebem aquele desconto miraculoso, e claro, um boleto para pagamento. Sempre da série que parece bom demais para ser verdade (e provavelmente não é)”, acrescenta.
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Para não cair nesse tipo de golpe, a NovaRed Brasil reforça que os usuários precisam saber que:
1. O Programa Desenrola funciona com o cliente buscando a instituição financeira, jamais o oposto. Então, nem o governo, nem seu banco e nenhum perfil em rede social é legítimo;
2. Nunca clique em links recebidos em comunicadores e redes sociais. Procure diretamente sua instituição financeira através dos canais oficiais para aproveitar o benefício. Não use intermediários;
3. Jamais pague boletos que não sejam de fontes 100% confiáveis ou faça transações de pix para desconhecidos.
Já para as empresas, o executivo explica que esse tipo de fraude reforça a necessidade de uma monitoração de branding na Internet, reduzindo o risco de os criminosos usarem a marca. “No mundo atual não cabe mais a desculpa de que “se não está no meu ambiente, não é minha responsabilidade”. Os clientes das instituições financeiras exigem mais do que isso e fraudes como essa podem comprometer a sua marca”, reforça.
A segurança cibernética é responsabilidade de todos nós, incluindo os profissionais de segurança da informação, empresas e a comunidade. “A conscientização sobre cibersegurança nunca sai de moda. Portanto, compartilhe informações com seus amigos e familiares para que eles tenham uma menor chance de serem prejudicados”, finaliza Galbiati.
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