Com as facilidades do mundo digital, cada vez mais pessoas compram e vendem produtos online, que vão desde smartphones a carros.
Se por um lado todos ganham com a facilidade e agilidade, a falta de conhecimento sobre como funcionam as negociações nesse ambiente pode deixar as pessoas mais expostas a fraudes.
Diante desse cenário, empresas que atuam no ambiente online, nos segmentos de marketplaces, prevenção a fraudes e transacional do Brasil, AllowMe, icarros Itaú, OLX, Unico, Who e Zoop, se uniram para a 3a edição da campanha de educação digital, “Semana da Segurança”, que acontece simultaneamente nos sites, apps e nas redes sociais das companhias, de 23 a 29 de outubro.
O objetivo é alertar sobre os principais golpes que acontecem na compra e venda de bens de consumo e automóveis e como as pessoas podem se proteger.
A pesquisa de mercado, realizada para a edição deste ano, aponta que ocorreram cerca de 80 mil golpes na compra e venda de itens como celulares, roupas, itens para casa e eletrônicos no ambiente online do país de janeiro a setembro de 2023 – uma média de 9 mil golpes/mês.
Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma queda de 36%, mas ainda assim causando prejuízo a muitas pessoas.
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Liderando as fraudes, com 54%, está o golpe do falso pagamento, quando o fraudador envia um comprovante falso de depósito para o pagamento do item e depois some.
Entram ainda nessa categoria boletos de pagamento de lojas falsas, quando o comprador adquire um item, paga e nunca recebe.
Em segundo lugar, com 22%, está a invasão de conta, quando o fraudador consegue login e senha das pessoas e acessa a conta das pessoas para realizar compras em seu nome.
No período, ocorreram, em média, duas tentativas de invasão de contas por minuto.
Anúncio falso aparece em terceiro lugar (21%), e o golpe ocorre quando o golpista anuncia produtos que não existem, pede o pagamento total ou parcial do item antes de enviar e depois some.
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O prejuízo estimado com os golpes aplicados de janeiro a setembro de 2023 foi de cerca de R$ 529 milhões.
Celulares são os produtos mais visados pelos golpistas (33%), seguido de videogames (24%), computadores (12%), eletrodomésticos (8%) e áudio, TV, vídeo e fotografia (7%).
Dos golpes em celulares, itens da marca iPhone foram os mais visados, com 78% dos casos. Já na categoria videogames, o campeão de golpes é o Playstation (70%), seguido por Xbox (22%)
A maioria dos brasileiros que caíram em fraudes são homens (73%), contra 27% de mulheres. Do total das vítimas, 71% têm até 31 anos.
A região Sudeste é a que mais teve fraudes relacionadas a bens de consumo nos primeiros nove meses do ano.
O estado de São Paulo lidera com 41%; seguido por Rio de Janeiro, 15%; e Minas Gerais, 8%. A região Sul vem em segundo, com 11%: Paraná (6%), Rio Grande do Sul (3%) e Santa Catarina (2%)
O Brasil é o segundo país com mais crimes digitais, atrás apenas do México, e as fraudes são um problema comum do mercado eletrônico brasileiro.
Mesmo com os investimentos realizados pelas plataformas para um ambiente mais seguro, a educação digital é essencial, por isso, o mote da campanha deste ano é: Guardiões da Segurança.
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Enquanto os fraudadores tentam aplicar seus golpes, há um grande time de profissionais que estudam suas táticas e desenvolvem tecnologias para proteger as empresas e os consumidores.
Uma dessas soluções é o uso da biometria facial, junto a outras camadas de segurança, capaz de validar a identidade dos usuários nas mais diversas transações – inclusive compras online.
Só nos primeiros nove meses do ano, mais de 170 milhões de transações foram validadas pelas tecnologias de biometria facial da Unico e 3 milhões foram barradas por suspeitas de fraude.
Ao olharmos especificamente o setor de varejo, foram 4,7 milhões de transações e 34,5 mil fraudes barradas.
A pesquisa indica ainda que é cada vez mais comum que a população faça compras direto por smartphones (53%), em vez de computadores (46%).
No entanto, a tentativa de fraude por dispositivo é maior por computadores (1,04%), sendo mais que o dobro do que por smartphones (0,48%), identificando que os fraudadores utilizam mais desse recurso.
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