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Governo aguarda promulgação da PEC para iniciar pagamento do Auxílio Emergencial

O governo só está aguardando a promulgação da PEC Emergencial para liberar o pagamento do auxílio emergencial.

Na madrugada desta sexta-feira (12), aconteceu a votação em segundo turno da PEC Emergencial, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Foram três dias de votações (primeiro e segundo turnos).

A Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permite ao governo federal pagar, em 2021, um novo auxílio emergencial aos mais vulneráveis, com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos; e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.

Promulgação

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa semipresencial. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), marcou para esta segunda-feira (15) sessão do Congresso Nacional para a promulgação da PEC. A sessão será às 10 horas no plenário do Senado.

Novidades na nova rodada do Auxílio

Acontecendo a promulgação da PEC Emergencial, o governo editará uma medida provisória com as regras de pagamento e quantas pessoas irão receber o novo auxílio emergencial.

Novos valores

Primeiro o governo queria parcelas de R$ 200 para o novo auxílio emergencial 2021, no entanto, depois de muita pressão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), informou que o valor das novas parcelas seria de R$ 250 e duraria quatro meses.

Porém, o governo está querendo por em prática uma outra modalidade, que dependerá da composição familiar para atingir os valores.

Sendo assim, o desejo do governo é pagar um valor de R$ 375 para as mães chefes de família. Já para as famílias com um só membro, o valor seria de R$ 150, e os demais grupos de famílias, o valor deverá ser de R$ 250.

A única dúvida é em relação ao caso de famílias que possuem um só membro, pois, o valor de R$ 150 não está decidido, existem outros valores sendo pensados: R$ 125, R$ 175 ou manter os R$150.

Calendário de pagamentos

Ainda não existe nada definido em relação ao calendário de pagamentos. Será necessário o governo editar uma medida provisória que defina regras, número de pessoas que serão contempladas e, por fim, divulgar o calendário.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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