Objetivo é reduzir endividamento e auxiliar na retomada do crescimento econômico
O presidente da república em exercício, Michel Temer, anunciou nesta terça-feira (24/05) medidas de equilíbrio das contas públicas. Ações têm como foco a redução do endividamento público e retomada do crescimento econômico do País. Confira as medidas abaixo.
No período 2008/2015, enquanto a receita total anual cresceu 12,1%, em termos reais, a despesa total cresceu 47,7%.
Em resumo, as despesas do setor público se encontram em trajetória insustentável.
Por essa razão, o Governo Federal irá apresentar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limitará o crescimento da despesa primária total.
Para tanto, irá propor um limite para o crescimento da despesa primária total do Governo Central, equivalente à inflação do ano anterior, isto é, um crescimento de zero acima da inflação.
A aplicação mínima de recursos em educação e saúde terá como base o valor mínimo obrigatório observado em 2016, que será anualmente aumentado segundo o mesmo mecanismo (inflação do ano anterior).
Além de limitar o crescimento das despesas públicas, essa estratégia: (1) aumenta a previsibilidade da política macroeconômica, fortalecendo a confiança; (2) elimina o crescimento real do gasto público, portanto, em situações de emergência permitirá ao Estado alterar sua composição; e (3) reduz o risco-país e, assim, abre espaço para redução estrutural das taxas de juros.
Limite constitucional: Uma vez que o Congresso Nacional aprove a PEC, a aplicação mínima constitucional em educação e saúde passa a ser a calculada segundo a regra constante da PEC.
Prazo de vigência: Terá vigência permanente, e não temporária.
Estouro do Teto: Caso a norma constitucional seja desrespeitada, o agente público que deu causa à infração responderá conforme previsão legal. Cabe notar ainda que qualquer lei aprovada em desconformidade com norma constitucional pode ser vetada ou declarada inconstitucional.
O Tesouro Nacional repassou ao BNDES R$ 520 bilhões (saldo ao final de abril), portanto, o pagamento equivale a 19% do repasse.
Nas atuais condições de mercado, esse pagamento implicará economia da ordem de R$ 7 bilhões ao ano com pagamento de juros.
Legalidade da Operação: Há entendimento jurídico de que o pagamento está de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Entretanto, consultas adicionais estão sendo feitas aos órgãos competentes a fim de confirmar esse entendimento.
Impacto sobre Dívida: A transferência dos recursos do BNDES para a Conta Única do Tesouro Nacional terá como contrapartida redução equivalente do estoque de operações compromissadas, dessa forma, reduzirá o estoque de Dívida Bruta na razão de um para um.
O resgate das cotas do FSB constitui receita primária, portanto impacta direta e positivamente o resultado primário.
Cronograma: Nos próximos anos, o resgate das cotas será feito à medida que as condições de mercado assim o permitirem, sempre com o objetivo de maximizar a receita oriunda da venda dos ativos do Fundo.
Estabelece mecanismos para profissionalização na indicação de dirigentes e conselheiros dessas entidades.
Uma gestão eficiente e profissional dos fundos de pensão de estatais será fonte contínua de ganhos para o setor público e para os segurados.
Uma boa gestão implicará alocação eficiente de centenas de bilhões de reais do patrimônio dessas instituições, com repercussões positivas sobre os investimentos e as taxas de crescimento da economia.
Será igualmente priorizada a tramitação de projeto semelhante que trata da nomeação de diretores de empresas estatais.
Essa obrigatoriedade tem limitado investimentos.
Além de sofrer perdas financeiras imediatas, a Petrobras é penalizada com perdas de receitas.
O fim dessa obrigatoriedade certamente contribuirá para fortalecer a confiança e, por conseguinte, para a consecução de novos investimentos no setor de óleo e gás.
Dessa forma, também contribuirá para a retomada da atividade, bem como para a recuperação da arrecadação tributária.
Nenhum novo programa de governo que envolva a concessão de subsídios será criado sem que haja explícita compensação pela redução de subsídio em outro programa.
Estima-se economia de aproximadamente R$ 2 bilhões ao ano.
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