Em recente declaração o presidente Jair Bolsonaro, bem como o ministro da Economia Paulo Guedes voltaram se posicionar contra uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial mesmo sofrendo grande pressão de parte da classe política para que o governo renove o benefício este ano.
Bolsonaro alega que medidas temporárias relacionadas a crise precisam ser temporárias e que o Governo precisa ter responsabilidade com as despesas do país, já Paulo Guedes mais ponderado em suas declarações relata que continuar com os pagamentos poderia significar a redução em outras áreas, como na saúde, educação e também segurança pública.
“No âmbito fiscal, manteremos firme compromisso com a regra do teto de despesas como âncora de sustentabilidade e credibilidade econômica. Nosso objetivo é passar da recuperação baseada no apoio ao consumo para um crescimento sustentado pelo dinamismo do setor privado”, frisou. “As projeções do mercado estimam que a taxa de inflação flutuará dentro da banda, com taxa de juros em nível competitivo e atraentes para novos investimentos” disse Bolsonaro.
Para Paulo Guedes só é possível prorrogar o benefício com congelamento de verbas para educação e segurança, usando uma metáfora de guerra, Guedes pediu adesão dos políticos à responsabilidade fiscal e afirmou que o país não pode gastar demais e deixar a conta para ser paga por futuras gerações.
O ministro ainda quis tranquilizar a população que pede algum tipo de auxílio diante do recrudescimento da pandemia. Ele afirmou que, “caso o pior aconteça”, o governo sabe o que fazer.
Ainda segunda o ministro “não pode ficar gritando guerra toda hora. Nós temos que ter muito cuidado. Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Porque se fizer isso não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta (para o auxílio)”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia do DEM-RJ, discorda da declaração de Guedes de que para uma nova prorrogação do auxílio emergencial seria necessário “travar” as verbas para saúde, educação e segurança. De acordo com Maia “oque precisa é aprovar a PEC Emergencial”.
Para Maia a aprovação da PEC já seria mais do que suficiente para limitar gastos e garantir recursos suficientes para o benefício. A proposta que está em tramite no senado estabelece gatilhos fiscais a serem acionados em casos onde o limite de despesas do governo se torne ameaçado, possibilitando assim até mesmo uma redução de salários dos servidores públicos.
Ao que tudo indica nos próximos dias ainda teremos um embate entre parte da ala política que pede o retorno do auxílio emergencial bem como Bolsonaro e Paulo Guedes que são contra a volta do benefício. Contudo uma resolução do caso deve acontecer somente após a votação para as cadeiras presidenciais da Câmara e do Senado na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro.
Outra situação que gera ainda maior rebuliço é a falta de posicionamento do governo com relação a novas políticas para contenção da pandemia de Covid-19 que diariamente passa por aumento no número de contágios e morte. Porém deveremos aguardar o resultado na próxima semana para presidência da Câmara dos Deputados bem como do sucessor da presidência do Senado para que o governo possa delimitar um acordo sobre o futuro incerto do auxílio emergencial.
Além disso ainda aguardamos a tramitação de nove projetos que pedem o retorno do auxílio emergencial, sendo eles:
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