O Governador João Doria anunciou a entrega de mais de 3.100 armas de choque não letais para a Polícia Militar nesta quarta-feira (05 de Janeiro), incluindo 7.500 cartuchos de munição.
As armas de incapacitação neuromuscular e acessórios fazem parte de um amplo plano de modernização das forças de segurança estadual, que foram adquiridas com investimento de aproximadamente 20 milhões de reais.
Doria destacou que, “Essas armas são fundamentais para controlar situações de risco para a polícia e para as vítimas, sem causar a morte do agressor e sem colocar em risco a população. Este equipamento diminui a letalidade policial, sem comprometer a sua eficiência e faz parte do esforço do Governo de São Paulo em avançar seus programas de segurança, reduzindo a taxa de letalidade”.
Com a distribuição das novas unidades, a Polícia Militar de São Paulo passou a contar com 7.500 armas incapacitantes neuromusculares, tornando-se a terceira maior força do mundo a utilizar esse tipo de equipamento – depois de Nova York (Estados Unidos) e Londres (Reino Unido).
As novas armas foram obtidas por meio de um processo de licitação em que a Axon Eterprise INC saiu vitoriosa.
Com uma potência de 50.000 volts e uma intensidade de 1,2 mA, as armas da marca Taser X2 permitem que a pessoa atingida seja imediatamente controlada.
Alimentados por dois cartuchos, eles têm capacidade de 19 ciclos por segundo e possuem dois pontos de mira a laser.
O uso desse tipo de arma de baixa letalidade é para contenção de pessoas que ofereçam risco iminente, em alternativa ao uso da arma de fogo.
Isso ocorre porque as armas incapacitantes neuromusculares afetam os sistemas nervoso, motor e sensorial, deixando o agressor incapacitado. Os novos tasers são parte de um amplo plano para modernizar as forças de segurança.
Desde o ano passado, uma das várias medidas estratégicas do Comando da PM paulista é o uso de armas incapacitantes neuromusculares com baixo potencial ofensivo, o que reduziu bastante o número de mortes em confrontos policiais.
Em comparação com o mesmo período de 2020, de janeiro a novembro de 2021, o número de mortes por oposição à intervenção policial diminuiu de 731 para 515, uma redução de 29,5%.