O Governo Federal deverá retornar com o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). A equipe econômica está em processo de finalizar os últimos detalhes da medida, que já recebeu o aval para ser reeditada.
O BEm autoriza empresas privadas a reduzirem a jornada de trabalho e também os salários. A volta da medida seria para a manutenção do emprego de quem possui carteira assinada.
No ano passado, o benefício foi considerado de grande sucesso pela pasta da Economia enquanto esteve em vigor.
Reformulação do programa
Tudo indica que o ministro da Economia, Paulo Guedes quer retornar com o BEm de forma adaptada, com previsão de gastos dentro do teto. Bem diferente do que aconteceu no ano passado, que graças ao Orçamento de Guerra, que flexibilizou furar as regras fiscais, cerca de R$ 51,5 bilhões foram destinados para a manutenção do programa.
Para que a crise econômica avance ainda mais, existe o desejo por parte do governo em criar medidas que estimulam a economia. Para isso, se pensa em antecipar o 13° salário do INSS para aposentados e pensionistas, também antecipar o calendário do abono salarial PIS/Pasep 2021/2022 e liberar uma nova rodada do FGTS emergencial.
As novas medidas deverão acontecer em meio às discussões envolvendo o auxílio emergencial, que tem previsão de retorno em março, com parcelas no valor de R$ 250.
O governo anunciou que as novas medidas terão subsídio fora do teto de gastos, na criação de uma cláusula de calamidade pública pelo Poder Legislativo.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil