Designed by @freepik / freepik
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.
Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.
A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo.
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada.
Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular.
Para retirar os remédios, basta apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias.
A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão.
Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano.
Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.
Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
As alterações hipertensivas da gestação estão associadas a complicações graves fetais e maternas e a um risco maior de mortalidade materna e perinatal.
Nos países em desenvolvimento, a hipertensão gestacional é a principal causa de mortalidade materna, sendo responsável por um grande número de internações em centros de tratamento intensivo.
Em mulheres com pressão alta, a avaliação pré-concepcional permite a exclusão de hipertensão arterial secundária, aferição dos níveis pressóricos, discussão dos riscos de pré-eclâmpsia e orientações sobre necessidade de mudanças de medicações no primeiro trimestre de gravidez.
Mulheres com hipertensão dentro da meta pressórica e com acompanhamento regular geralmente apresentam um desfecho favorável.
Por outro lado, mulheres com controle pressórico insatisfatório no primeiro trimestre de gravidez têm um risco consideravelmente maior de morbimortalidade materna e fetal (JAMES; NELSON-PIERCY et al., 2004).
O tratamento da pressão alta em gravidas deve ser focado em medidas não farmacológicas, já nas formas moderada e grave pode-se optar pelo tratamento usual recomendado para cada condição clínica específica.
Independente da etiologia da hipertensão arterial na gestação, é fundamental que a equipe de Saúde esteja atenta ao controle pressórico e avalie a possibilidade de encaminhamento ao serviço de pré-natal de alto risco.
O cuidado ao indivíduo portador de pressão alta, com exames e procedimentos mais complexos a complicações provenientes dessa doença, é realizado no âmbito da média e alta complexidade do SUS.
Estes indivíduos deverão ser encaminhados para pontos de atenção de densidade tecnológica equivalente e com equipes de saúde preparadas para a abordagem.
Os métodos diagnósticos e terapêuticos para os quais há evidências de eficácia e segurança são ofertados pelos SUS, mediante organização da rede pelo gestor local e financiamento via teto de Média e Alta Complexidade, e estão disponíveis no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e Procedimentos e OPM do SUS (SIGTAP).
Além disso, as complicações provenientes da pressão alta, como Infarto Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral, possuem Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que são documentos que estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Estes são baseados em evidência científica e leva em consideração critérios de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade das tecnologias recomendadas.
Os PCDTs estão disponíveis no endereço: http://conitec.gov.br/
Fonte: Ministério da Saúde
No final do ano passado foi anunciado em rede nacional a nova faixa de isenção…
Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos…
A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já…
O Brasil, em 2024, testemunhou um aumento considerável nos benefícios concedidos por incapacidade temporária, evidenciando…
Estacionar o carro e voltar para encontrá-lo amassado é um pesadelo para qualquer motorista. Mas…
O que faz uma pessoa ser bem-sucedida? Sorte? Inteligência? Conhecimentos privilegiados? Pode até ser que…