Poucos dados são tão fortes como a taxa de analfabetismo para nos fazerem pensar na importância da educação na vida de um indivíduo.
Apesar de índices propriamente econômicos, como a taxa de desemprego e de qualidade de vida, por exemplo, também estarem ligados à escolaridade, quando pensamos que uma pessoa chega à vida adulta sem saber ler e escrever é que nos damos conta de quão absurdo é isso.
De acordo com os dados do IBGE a taxa de analfabetismo no Brasil recuou. Em 2019 ela era de 6,1%, e em 2022 caiu para 5,6%.Os dados são bem específicos e fazem uma abordagem sobre faixa ertária, sexo, etnia e região do Brasil.
O Brasil ainda 9,6 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, mais da metade vive no Nordeste, e grande parte é composta de pessoas pretas ou pardas.
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Ainda de acordo com os dados do IBGE, os estados com as maiores taxas de analfabetismo são o Piauí, Alagoas e a Paraíba. Já as menores estão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
As pessoas pretas ou pardas têm maior índice de analfabetismo: a média nacional é de 7,4%, mais que o dobro da taxa encontrada entre as pessoas brancas, de 3,4%. No grupo etário de idosos pretos ou pardos ela chegava a mais de 23% das pessoas.
Entre os idosos, a proporção de analfabetos é mais significativa. Na população com 60 anos ou mais, 16% não sabiam ler e escrever em 2022.
Por regiões, as diferenças saltam aos olhos. O Nordeste abriga 55,3% de todos os brasileiros com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever. O analfabetismo na região alcança 11,7% da população. No Norte, são 6,4%. As demais regiões – Centro-Oeste (4%), Sul (3%) e Sudeste (2,9%) – têm taxas abaixo da média nacional.
A pesquisa também relacionou dados no que diz respeito ao acesso à educação. No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais que concluíram o ensino médio manteve a trajetória de crescimento e alcançou 53,2% no ano passado.
O percentual da população com ensino superior completo saltou de 17,5% em 2019 para 19,2% em 2022. No entanto, nota-se novamente realidades distintas no que diz respeito a cor ou raça. Enquanto 60,7% dos brancos com pelo menos 25 anos haviam finalizado o ensino médio, entre os pretos e pardos essa taxa foi de 47%.
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