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IBGE: Taxa de desemprego cai para 8% no segundo trimestre de 2023

por Esther Vasconcelos
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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 8% no trimestre móvel encerrado em junho.

Esse resultado representa o melhor desempenho para a taxa de desemprego nesse trimestre desde 2014, quando estava em 6,9%.

Comparado ao trimestre anterior, entre janeiro e março, houve uma redução de 0,8 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 8,8%.

Em relação ao mesmo período de 2022, a taxa de desemprego era de 9,3%, o que significa uma melhoria significativa.

Essa redução na taxa de desemprego também se refletiu em números absolutos, com o contingente de desocupados diminuindo em 8,3% em relação ao trimestre anterior, chegando a 8,6 milhões de pessoas.

Isso representa uma redução de 785 mil pessoas desempregadas em comparação com o último trimestre do ano passado.

Em relação ao mesmo período de 2022, o número de desocupados teve uma queda de 14,2%, equivalente a 1,4 milhão de trabalhadores.

O número de pessoas ocupadas no Brasil registrou um crescimento de 1,1% em relação ao trimestre anterior, totalizando 98,9 milhões de brasileiros empregados.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 0,7%, representando um acréscimo de 641 mil pessoas no grupo de ocupados.

Rendimento salarial

De acordo com os dados do Pnad, o rendimento real habitual no Brasil foi de R$ 2.921, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, mas apresentando um crescimento de 6,2% em relação ao ano anterior.

A massa de rendimento real habitual, que totalizou R$ 284,1 bilhões, permaneceu estável em relação ao trimestre anterior.

No entanto, quando comparada ao mesmo período do ano anterior, registrou um aumento de 7,2%, representando um acréscimo de R$ 19 bilhões.

Em termos de atividades econômicas, houve estabilidade nos rendimentos durante o trimestre, mas, no acumulado do ano, as seguintes categorias apresentaram crescimento:

  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura – crescimento de 7,1%, representando um acréscimo de mais R$ 124.
  • Indústria – crescimento de 4,3%, ou mais R$ 115.
  • Construção – aumento de 7,8%, ou mais R$ 169.
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas – crescimento de 7,1%, ou mais R$ 161.
  • Alojamento e alimentação – crescimento de 8,2%, ou mais R$ 146.
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais – aumento de 5,0%, ou mais R$ 193.
  • Serviços domésticos – crescimento de 6,5%, ou mais R$ 70.

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Categorias de emprego

As categorias de emprego se mantiveram estáveis em comparação com o trimestre anterior. No entanto, em relação ao mesmo período de 2022, foram observados crescimentos nas seguintes categorias:

  • Empregado com carteira de trabalho assinada – crescimento de 3,3%, ou mais R$ 87.
  • Trabalhador doméstico – aumento de 6,5%, ou mais R$ 70.
  • Empregado no setor público, inclusive servidor estatutário e militar – crescimento de 4,1%, ou mais R$ 171.
  • Empregador – aumento de 17,4%, ou mais R$ 1.108.
  • Conta-própria – crescimento de 7,8%, ou mais R$ 169.

A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy destacou que, na comparação trimestral, o crescimento da população ocupada não foi suficiente para aumentar a massa de rendimento, devido à estabilidade dos rendimentos.

No entanto, no acumulado do ano, tanto a população ocupada como o rendimento apresentaram aumento, o que indica um cenário positivo com mais pessoas trabalhando e recebendo remunerações maiores.

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