Com o falecimento do patriarca ou matriarca familiar, devemos nos ater aos procedimentos sucessórios que deverão ser tomados para a partilha dos bens deixados aos herdeiros.
Com isso, o processo de inventário pode ocasionar diversos atritos no seu decorrer, bem como proporcionar alto custo para a sua realização.
Anteriormente a isso, é comum que os titulares reais do patrimônio se deem conta de que os herdeiros/sucessores não estarão aptos a dar continuidade a linhagem negocial familiar, no entanto, o ordenamento jurídico brasileiro já permite mecanismos para que sejam evitadas tais preocupações, com a confecção de um planejamento sucessório familiar.
Em decorrência do ato que antecede a realização de um planejamento, comumente os familiares apresentam temor ao tratar sobre o assunto morte, detendo conceitos equivocados ao pensar que há antecipação do assunto de falecimento dos titulares do patrimônio.
Em razão disso, é de extrema importância esclarecer alguns conceitos acerca do instituto do planejamento sucessório.
O PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO é a conscientização do futuro, medindo as vantagens e eventuais riscos, a fim de garantir a destinação certa do patrimônio, além de perpetuar o legado da família honrando a batalha de quem constrói e de deixa bens a prole.
O instituto do planejamento permite afastar todo o desgaste emocional de um processo de inventário, bem como outros quesitos como a onerosidade e perpetuação no tempo de um processo demorado.
O planejamento sucessório vem exatamente para evitar estes inconvenientes.
Outro ponto importante a destacar é o momento certo que o planejamento sucessório deve ser abordado pelos familiares: tendo em vista que se trata de um assunto que objetiva o futuro daqueles que ficaram e a propagação do legado dos patriarcas e matriarcas, o planejamento deve ser enfrentado com preparo, transparência e serenidade, até porque, o intuito desse planejamento é afastar discórdia familiar.
O objetivo maior, quando falamos desse assunto, é promover a conscientização, o que só será possível com muito diálogo, para que de fato seja entendido a necessidade da preparação de vida futura dos sucessores.
Além desses pontos já mencionados, importante orientar que a presença de um profissional especializado garantirá um plano de assessoria e atuação qualificada que evitará nulidades futuras e assegurará a eficiência do plano com a escolha do modelo mais adequado e personalizado á família.
Com uma simples atitude, poderemos adentrar nas perspectivas do tema do núcleo familiar, promovendo de maneira harmônica e legal a destinação dos bens e a preparação de seus sucessores à continuidade do legado a ser deixado.
Após mencionarmos a eficiência do instituto do planejamento sucessório bem como, os objetivos e a importância sobre o tema, podemos enumerar alguns benefícios que o sistema proporciona:
Em suma, um planejamento sucessório familiar possibilita que o fundador do patrimônio, patriarca e matriarca que pretender garantir a continuidade do seu legado laboral, decidam a destinação dos bens após sua partida.
Por: Hanan Ghazzaoui, Advogada especialista em direito do agronegócio.advocacia.hng@gmail.com
Introdução ao Relatório Jornal Contábil de Empresas no Brasil O Brasil encerrou 2024 com 21,6 milhões…
A reforma tributária, solução para simplificar a tributação sobre o consumo, apresenta desafios significativos para…
Se você participou de alguma edição do Enem, quer parcelar seus estudos e está tentando…
A inteligência artificial (IA) está transformando diversos setores da economia, e com os escritórios contábeis…
Nesta terça-feira, dia 04 de fevereiro, é uma data dedicada ao Dia Mundial do Câncer.…
A integração de inteligência artificial (IA) avançada, como o Deepseek, está transformando a contabilidade em uma…