Carnaval é tempo de quebrar barreiras, preconceitos e curtir a folia nas ruas, nos salões ou mesmo em uma viajem para fugir de toda essa festa. Um período para extravasar, ‘rasgar a fantasia’ e fazer uma pausa para continuar o ano que só está começando.
O carnaval para o brasileiro é mais que uma festa. É um direito de
todos. Todos? Onde ficam as pessoas com deficiência durante esse
período de folia? Há tempos que não é mais possível ver e ouvir o
carnaval passar apenas pela televisão e pela janela.
De acordo com dados do IBGE, mais de 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência. São cerca de 45 milhões de foliões à espera de espaço nessa diversão. O carnaval inclusivo é uma realidade de
sucesso que vem ganhando novas iniciativas que têm transformado essa festa em uma realmente popular. A inclusão não é uma escolha. É um dever. A essa altura dos fatos, não é mais possível tornar
invisíveis crianças e adultos com deficiência de qualquer tipo nessa
festa. A folia deve ser uma opção de todos e não o contrário.
E essa busca pela inclusão carnavalesca existe. São tantas inciativas
pelo Brasil afora que nem dá para citar, mas dá para entender o quanto a demanda é real e necessária. Numa rápida pesquisa pela internet, já é possível encontrar blocos com nomes para lá de bem-humorados, como: “Escola de Samba Embaixadores da Alegria”, Bloco “Todo mundo cabe no mundo”, Bloco “Senta que eu empurro”, “Bloco Inclusivo Eficiência e Folia”, Bloco “Tá Pirando, Pirado, Pirou!”, “Bloco do Pedal”, “Bloco Eficiente”, “Bloco Samba com as mãos”, entre outros que nascem todos os dias e agrupam mais e mais interessados nesse artigo de luxo que é a alegria.
Incluir pessoas com deficiência requer muito menos do que se imagina.
A regra é deixar valer a máxima “quanto mais acessibilidade, menos eu
percebo as limitações da deficiência”. Como a alegria é a tônica
desse enredo, vamos tornar as coisas mais fáceis e menos
constrangedoras nesses momentos de euforia e lembrar que pessoas com deficiência também comem, beijam, dançam (por que não?). Não
precisam ser exaltados como heróis, vencedores etc. Isso é incômodo e
prejudica a inclusão de fato. Ajuda pode, quando for solicitada. Ah, e
cadeira de rodas não é guarda-volumes!
Clamemos às agremiações, governos, instituições ligadas a essa
festa: “vamos incluir todo mundo! É simples e é justo. Que as
máscaras do preconceito caiam de vez e mostrem um carnaval igualmente feliz e seguro para todos! A festa é sua, a festa é nossa, é de quem quiser…
Por Carolina Ignarra, sócia fundadora da Talento Incluir
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