Fonte: Google
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem os números da inflação de julho. Pesquisa baseada em famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e que residem em 16 capitais brasileiras, os números assustaram. A inflação acelerou em 0,96% no mês de julho contra 0,53% no mês anterior.
De acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), essa foi a maior alta para o mês desde o ano de 2002. O item que foi o maior vilão para essa puxada de preços foi a energia elétrica, que ficou acima da meta programada pelo Banco Central para 2021.
O IBGE pesquisou nove grupos de produtos e dentre estes, oito tiveram alta. A energia elétrica teve um aumento de 7,88% se comparada ao mês de junho, quando a alta foi de 1,95%. São Paulo teve um reajuste tarifário de 11,38%, seguido de Curitiba com 11,34% e Porto Alegre com 8,02%. Antes do aumento, a taxa extra da bandeira vermelha 2 era de R$ 6,24 a cada 100 kWh consumidos e, a partir de julho, passou a ser de R$ 9,49 a cada 100 kWh.
O segundo maior vilão para essa subida na inflação diz respeito ao setor de transportes. As passagens aéreas subiram 35,22% em 2020, após queda de 5,57% no mês passado. Os preços dos combustíveis também contribuíram. Alta de 1,24% contra 0,87% em junho. A gasolina aumentou 1,55% em julho, contribuindo em muito para a alta da inflação.
No setor de alimentos e bebidas, o resultado de alimentos e bebidas (0,6%) também ficou acima do registrado em junho (0,43%). A alimentação no domicílio passou de 0,33% para 0,78% em julho, principalmente por conta das altas do tomate (18,65%), do frango em pedaços (4,28%), do leite longa vida (3,71%) e das carnes (0,77%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-13,51%) batata-inglesa (-12,03%), e o arroz (-2,35%).
A única boa notícia é que o grupo de saúde e cuidados pessoais registrou queda em 0,65%.
Criado em 1979, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) é o indicador que tem o único objetivo de medir a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras. Seu objetivo é abranger 90% das pessoas que vivem nas áreas urbanas no país. O resultado da conta indica se, na média, os preços aumentaram, diminuíram ou permaneceram estáveis de um mês para o mês seguinte.
Para chegar ao índice de inflação, são coletados os preços entre os dias 1º e 30 de cada mês em lojas e estabelecimentos de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos (como água ou energia elétrica), além da internet.
Já a inflação é um termo utilizado para designar o aumento geral dos preços na sociedade. Ela representa o aumento do custo de vida para o consumidor e para as empresas, resultante da elevação do preço dos produtos e da desvalorização da moeda.
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