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INSS: Bancos mantêm consignado suspenso mesmo após mudanças

por Matheus Vinicius Ribeiro
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No final de 2024, diversas instituições financeiras estavam solicitando o aumento da taxa máxima de juros do empréstimo consignado do INSS, e, após muita discussão, o Conselho Nacional de Previdência Social tomou a decisão de aumentar o teto das taxas de juros este ano.

O problema é que muitos bancos haviam suspendido a oferta de crédito consignado para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio de correspondentes bancários, todos esperavam que, com a solicitação de aumento da taxa de juros atendida, as instituições voltassem a oferecer o serviço.

Entretanto, após o aumento, somente duas instituições financeiras retomaram as ofertas terceirizadas de empréstimos consignados para aposentados, pensionistas e outros beneficiários.

A suspensão do empréstimo consignado INSS continua!

Quem esperava que a situação dos empréstimos consignados suspensos seria resolvida logo após o aumento do teto de juros, acabou se surpreendendo, só dois bancos voltaram a oferecer o serviço.

Apenas o aumento da taxa de juros do crédito consignado de 1,66% para 1,80% ao mês não foi suficiente, a oferta de empréstimos e cartões de crédito com desconto em folha continua suspenso em muitas instituições como Itaú, Banco Pan, Nubank e Mercantil.

Somente o Bradesco e Banrisul voltaram a operar o consignado por meio de correspondentes bancários.

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Qual o motivo da suspensão continuar?

É preciso entender que alguns bancos ainda oferecem o serviço por meios próprios, mas que continuam com serviço suspenso por meio de correspondentes bancários. O Banco do Brasil, por exemplo, confirmou que, por meios próprios, ainda oferece o consignado, mas ele não se manifestou sobre os correspondentes bancários.

Outros bancos afirmam que a nova taxa de juros ainda é baixa, tornando a modalidade inviável. Em nota, o Itaú imitou a seguinte declaração: “nos patamares atuais, não asseguram a viabilidade econômica das operações por meio desse canal (correspondentes bancários)”.

Portanto, será preciso aguardar os próximos meses e continuar acompanhando as declarações do Ministério da Previdência Social e das instituições financeiras.

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