Anualmente os benefícios concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), passam por reajustes para que os segurados não tenham seus benefícios defasados frente aos avanços da inflação no país.
O reajuste dos benefícios acontece com base na inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o mesmo índice utilizado para a correção do salário-mínimo nacional.
Vale lembrar que a correção dos valores não leva como base um ganho real para os segurados, mas sim, com o objetivo de repor as perdas acumuladas no decorrer do ano anterior com os avanços da inflação.
Assim, com base na inflação, o governo enviou ao Congresso Nacional o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) que prevê qual será a inflação para o decorrer do ano.
Conforme prevê o PLDO enviado ao Congresso, a expectativa do governo é de que a inflação medida pelo INPC alcance uma alta de 6,70% até o final de 2022, prevendo então qual será o índice de reajuste dos benefícios para o ano que vem.
O PLDO enviado ao Congresso prevê uma alta de 6,70% para a inflação ao longo do ano, sendo assim, teremos um novo salário-mínimo que saltará dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.294.
Logo, os segurados do INSS que atualmente ganham um salário mínimo (R$ 1.212), vão receber em 2022 R$ 1.294 a partir de janeiro de 2023.
Já para os aposentados e demais segurados que ganham benefício com valor superior ao salário-mínimo a conta do reajuste é simples, basta verificar o valor bruto que recebem atualmente e adicionar a uma alta de 6,70%.
Confira alguns benefícios intermediados pelo INSS que serão reajustados em 2023:
Confira a seguir uma tabela com simulações dos novos valores dos benefícios do INSS previstos para 2023, com a nova alta de 6,70%:
Valor do benefício em 2022 | Valor previsto para 2023 |
1212 | 1.294 |
1.300 | 1.387 |
1.400 | 1.494 |
1.500 | 1.601 |
1.600 | 1.707 |
1.700 | 1.814 |
1.800 | 1.921 |
1.900 | 2.027 |
2.000 | 2.134 |
2.100 | 2.241 |
2.200 | 2.347 |
2.300 | 2.454 |
2.400 | 2.561 |
2.500 | 2.668 |
2.600 | 2.774 |
2.700 | 2.881 |
2.800 | 2.988 |
2.900 | 3.094 |
3.000 | 3.201 |
3.100 | 3.308 |
3.200 | 3.414 |
3.300 | 3.521 |
3.400 | 3.628 |
3.500 | 3.735 |
3.600 | 3.841 |
3.700 | 3.948 |
3.800 | 4.055 |
3.900 | 4.161 |
4.000 | 4.268 |
4.100 | 4.375 |
4.200 | 4.481 |
4.300 | 4.588 |
4.400 | 4.695 |
4.500 | 4.802 |
4.600 | 4.908 |
4.700 | 5.015 |
4.800 | 5.122 |
4.900 | 5.228 |
5.000 | 5.335 |
5.100 | 5.442 |
5.200 | 5.548 |
5.300 | 5.655 |
5.400 | 5.762 |
5.500 | 5.869 |
5.600 | 5.975 |
5.700 | 6.082 |
5.800 | 6.189 |
5.900 | 6.295 |
6.000 | 6.402 |
6.100 | 6.509 |
6.200 | 6.615 |
6.300 | 6.722 |
6.400 | 6.829 |
6.500 | 6.936 |
6.600 | 7.042 |
6.700 | 7.149 |
6.800 | 7.256 |
6.900 | 7.362 |
7.000 | 7.469 |
7.087,22 | 7.562 |
O novo piso do INSS começará a ser pago no final do mês de janeiro, tendo em vista que os primeiros pagamentos do mês de janeiro são relativos à folha de pagamentos de dezembro, ou seja, com o piso de 2022.
Assim, somente no final do mês de janeiro, quando o INSS começar a conceder o benefício referente a folha de pagamentos de 2023 é que teremos o pagamento dos novos valores.
Vale lembrar também que INPC, que mede a inflação do país, pode sofrer uma alta ainda maior até o final do ano, podendo fazer com que os benefícios sejam reajustados para cima do esperado.
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