Nos últimos anos o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) nunca negou a concessão de benefícios previdenciários como tem ocorrido nos últimos anos, conforme informação do Boletim Estatístico da Previdência Social.
Entre 2012 e 2018 o INSS costumava negar cerca de 3,4 milhões de benefícios por ano, já a partir de 2019, esse numero cresceu em um milhão, aumentando para 4,4 milhões de benefícios indeferidos por ano.
Dessa maneira, além do grande número de indeferimentos, quando o segurado vai solicitar o benefício, muitas vezes é preciso aguardar até três meses para que a resposta seja dada e consequentemente para muitos a resposta seja um “não” quanto a liberação do beneficio.
Caso você faça parte dessa estatística de benefícios negados pelo INSS, o primeiro passo é realizar a contestação da decisão e consequentemente apresentar sua defesa.
O pedido pode ser realizado administrativamente a partir da plataforma Meu INSS, ao ser consultado que a concessão do benefício foi indeferida.
Também é possível ingressar com ação judicial, pleiteando o direito da concessão de benefício, caminho que apesar de ter mais custos, costuma ser uma das maneiras mais eficientes para garantir a liberação da solicitação.
Vale lembrar que independente da opção escolhida pelo segurado, é necessário reunir provas documentais que comprovem que sim o cidadão possuí direito ao benefício solicitado.
Considerando a tamanha dificuldade que o segurado enfrenta para garantir a concessão do benefício previdenciário, vamos pontuar algumas questões importantes para garantir que você tenha tudo o que é necessário para garantir a concessão do benefício.
A primeira dica, apesar de óbvia, é que o segurado verifique exatamente todos os requisitos do benefício que será solicitado pelo INSS, e antes de solicitar o benefício, conferir se o mesmo se enquadra em todas as exigências estabelecidas.
Outra dica muito importante consiste no segurado observar quais são os principais documentos necessários para preparar o requerimento do benefício junto ao INSS.
Além disso, no caso dos segurados que vão pedir benefícios por incapacidade como a aposentadoria por invalidez não basta apenas ter a documentação exigida como é necessário que toda a documentação esteja 100% em dia.
Isso porque, caso o segurado entregue laudos e demais documentos de meses atrás, o perito ainda pode justificar que está analisando a doença no momento atual e não a doença como era meses atrás.
Uma terceira dica muito importante, é que o segurado deve observar, no momento do protocolo do benefício que está requerendo é se o seu CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) está atualizado.
Isso porque os dados do CNIS são extremamente importantes para o INSS conceder ou não o benefício, contudo, é muito comum que o CNIS do segurado esteja desatualizado, faltando contribuições ou períodos de trabalho.
Logo, mesmo que o segurado esteja com toda documentação em dia e cumpra todos os requisitos, caso o CNIS esteja desatualizado, o mesmo pode levar no indeferimento do benefício previdenciário.
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