Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil
Com a antecipação dos pagamentos do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o debate a cerca da liberação de um possível benefício emergencial, como a criação de um 14º salário extraordinário, pago em decorrência da pandemia vem se instaurando.
Desde o ano passado, parlamentares vem levantando a bandeira sobre o pagamento de um 14º salário emergencial para os aposentados e pensionistas do INSS. Assim, o senador Paulo Paim (PT- RS) se tornou relator do Projeto de Lei de n° 3657/2020 que pede justamente a criação de um benefício emergencial aos segurados.
A emenda do Projeto de Lei de Paim pede que seja Dobrado, o abono anual dos segurados e dependentes do RGPS, instituindo, na prática, um 14º salário em favor dos que recebem auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
O intuito da medida é não deixar os segurados desassistidos no final do ano. Como o 13° salário foi antecipado devido à pandemia do novo coronavírus, os segurados do INSS ficarão sem qualquer benefício adicional em dezembro. Além disso, a parcela extra iria injetar recursos na economia, movimentado o comércio no início do ano que vem.
Apesar do grande interesse dos aposentados e pensionistas para a liberação do 14º salário emergencial, a medida está parada desde o ano passado no Congresso Nacional.
O governo vem alegando que para discutir o tema é necessário identificar de onde viriam os recursos para o pagamento do 14º salário. O Senador Paulo Paim, rebate que “O governo pode retirar os recursos da PEC 10/2020, que foi aprovada e que trata de recursos emergenciais. A proposta, agora Emenda Constitucional 106, criou um regime extraordinário fiscal e financeiro para vigorar durante estado de calamidade pública provocada pela pandemia de coronavírus”, informou ao EXTRA.
Além da emenda, segundo um assessor legislativo, o Artigo 195 da Constituição Federal também prevê fonte de custeio.
“Está na Carta Magna que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais de empregadores (que incide sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro), dos trabalhadores, e sobre a receita de concursos de prognósticos.”
Existem algumas situações que dificultam a liberação do 14º salário, como, por exemplo, a falta de interesse parlamentar sobre o tema. Existe uma dificuldade entre acordos políticos que querem mérito em cima de uma questão ou de outra.
Além disso, é necessário que haja espaço na agenda legislativa para ser possível encaixar o Projeto de Lei, que depende de um esforço conjunto de parlamentares em prol da medida. Assim, desde o ano passado, a inércia dos parlamentares tem dificultando o avanço do tema.
Assim, a cada dia que se passa, sem que a medida tenha um destaque e consiga ser debatida e que os parlamentares busquem trabalhar em cima do tema, cada vez menos o Projeto de Lei que cria um 14º salário emergencial têm chances de ser aprovado.
As empresas americanas estão acelerando para entregar modelos de inteligência artificial (IA) mais eficientes e…
No final do ano passado foi anunciado em rede nacional a nova faixa de isenção…
Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos…
A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já…
O Brasil, em 2024, testemunhou um aumento considerável nos benefícios concedidos por incapacidade temporária, evidenciando…
Estacionar o carro e voltar para encontrá-lo amassado é um pesadelo para qualquer motorista. Mas…