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Investidor: Os 7 erros e como evitá-los

por Leonardo Grandchamp
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O cenário atual de juros baixos e recuperação econômica leva muitos brasileiros a diversificarem sua carteira de investimentos. É, sem dúvida, uma tática saudável fazer o dinheiro trabalhar por você e gerar uma renda extra.

Entretanto, a falta de conhecimento sobre o mercado financeiro pode levar às pessoas a investirem de forma inadequada e obterem resultados abaixo da média. Confira os sete erros que todo investidor deve evitar:

Erro 1 – Não se educar financeiramente

Infelizmente a educação financeira nas instituições de ensino brasileiras ainda é muito precária. E o histórico de juros altos no país, gerou comodidade aos brasileiros, que tinham bons retornos com investimentos conservadores e não se preocupavam em aprender sobre investimentos mais arrojados. Mas hoje a realidade é outra, tem muito conteúdo sobre o assunto disponível na internet e, com a Selic no menor patamar histórico, há uma necessidade maior de investir em ativos de risco para obter retornos acima da inflação.

Erro 2 – Carteira desalinhada com o próprio perfil

É essencial conhecer seu perfil de investidor e ter uma carteira adequada aos seus objetivos e à sua capacidade de tomar riscos. Um portfólio desalinhado ao perfil pode afetar tomadas de decisões, como resgates ou vendas de ativos em momentos ruins.

Erro 3 – Não diversificar a carteira

Você com certeza já ouviu a famosa frase “não coloque todos seus ovos em uma única cesta”. Quando tratamos de investimentos não deve ser diferente: a concentração apenas em um único ativo gera ineficiência para sua carteira. Aumentando a diversificação do seu portfólio, você pode reduzir os riscos. O ideal é tentar montar uma carteira mais eficiente, buscando melhorar a relação risco x retorno. Em um cenário ruim, perde-se pouco. Em um cenário positivo, ganha-se muito.

Erro 4 – “Esquecer” os investimentos

Tão importante quando diversificar, é acompanhar de perto a performance da sua carteira. É muito importante identificar o tamanho das posições e das classes de ativos dentro do portfólio, para assim adaptar seus investimentos de acordo com as mudanças de cenário e saber onde alocar os próximos valores poupados. Não acompanhar a evolução dos seus ativos, pode te custar caro.

Erro 5 – Ignorar o apoio da tecnologia

A diversificação dos recursos em diferentes classes de ativos e em diferentes instituições financeiras pode dificultar o acompanhamento e controle do patrimônio. Entrar no site de cada instituição financeira e classificar seus investimentos em uma planilha de excel pode dar trabalho e tomar muito tempo. Visando solucionar este problema, surgiram diversos aplicativos que consolidam os investimentos e ajudam o investidor a ter um melhor controle do seu patrimônio.

Erro 6 – Ter visão de curto prazo

Paciência e planejamento são essenciais para realizar bons investimentos. Estratégias de médio e longo prazo são positivas, pois as teses de investimentos não ocorrem de um dia para o outro. Olhar diariamente o sobe e desce das cotações, pode levar o investidor a tomar má decisões por impulso. Além disso, ficar trocando de ativos toda hora acarreta em maiores custos e imposto de renda, o que afeta diretamente no efeito dos juros compostos.

Erro 7 – Não estabelecer objetivos

Ao diversificar sua carteira é importante adequar os investimentos de acordo com seus objetivos. Por exemplo, ter sua reserva de emergência em ativos de baixo risco e com liquidez, como fundos DI ou Tesouro Selic, para atender necessidades de curto prazo. Já para objetivos de médio prazo, pode-se alocar em fundos multimercados, que mesclam ativos de renda fixa e variável. Ações e fundos imobiliários são indicados com visão de longo prazo. E previdência para o longuíssimo prazo. A falta de objetivos claros pode afetar diretamente sua estratégia de investimentos.

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