O auxílio emergencial foi um benefício financeiro criado em 2020 com o intuito de reduzir o impacto social e econômico causado pela pandemia do coronavírus.
Os beneficiários do auxílio emergencial e que também fazem parte da parcela da população obrigada a declarar o Imposto de Renda em 2021, devem mencioná-lo na declaração anual e, em alguns casos, inclusive, devolver o benefício recebido durante o ano-calendário da declaração, ou seja, em 2020.
No ano de 2020, mais de 67 milhões de brasileiros receberam o benefício. Desse número, 3 milhões de beneficiários devem devolver, através da declaração anual do Imposto de Renda, ao menos uma parte do auxílio emergencial à Receita Federal.
Toda essa conversa está deixando você nervoso? Fique tranquilo, pois vamos esclarecer, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre como declarar o auxílio emergencial no Imposto de Renda, bem como devolvê-lo quando necessário.
A necessidade de declarar o auxílio emergencial no Imposto de Renda está atrelada a alguns parâmetros de obrigatoriedade estabelecidos pela Receita Federal.
Em 2021, os critérios de obrigatoriedade para declarar o Imposto de Renda são:
Assim, se você precisa declarar o tributo por conta de qualquer um desses motivos e recebeu o auxílio emergencial em 2020, será necessário incluí-lo na sua declaração.
Além disso, se você não recebeu o auxílio emergencial, mas algum de seus dependentes sim, o benefício deverá ser declará-lo da mesma forma.
Em outras palavras, as regras apresentadas neste artigo também são aplicadas aos dependentes do titular da declaração.
Agora, quem recebeu o benefício em 2020, mas não somou rendimentos tributáveis superiores ao valor de R$ 22.847,76 e não se encaixa em nenhum outro parâmetro de obrigatoriedade, está isento de declará-lo.
Se você ou algum dos seus dependentes recebeu, durante o ano de 2020, qualquer valor referente ao auxílio emergencial, ele deverá ser incluído na declaração anual do Imposto de Renda.
Para isso:
Prontinho! Seguindo esses passos, a quantia referente ao auxílio emergencial é declarada.
Depois disso, se você recebeu o benefício e contabilizou mais de R$ 22.847,76 em rendimentos tributáveis em 2020, será preciso devolver os valores recebidos à Receita Federal.
Antes de tudo, é preciso esclarecer que não será necessário devolver toda a quantia recebida em auxílio emergencial.
Segundo a Receita Federal, será necessário apenas ressarcir as parcelas de R$ 600 e R$ 1.200. Os valores referentes ao auxílio emergencial residual, parcelas de R$ 300 e R$ 600, não serão incluídas nesse cálculo.
A devolução das primeiras parcelas deverá ser feita através de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais – o DARF.
Assim, se você recebeu o auxílio emergencial e teve também rendimentos tributáveis superiores ao valor anual de R$ 22.847,76, o DARF será emitido automaticamente logo após o envio da declaração do Imposto de Renda.
Em seguida, basta pagar o DARF no banco de sua preferência e você terá devolvido o valor do auxílio emergencial ao Governo Federal.
Além disso, saiba que mesmo que você tenha direito à restituição do tributo, o valor a devolver não poderá ser abatido, sendo necessário, em todas as situações, efetuar o pagamento do DARF, ok?
Agora que você aprendeu como declarar o auxílio emergencial no Imposto de Renda, lembre-se de fazê-lo.
Honrar seus compromissos fiscais é imprescindível para manter seu CPF regularizado e sua vida financeira organizada.
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Fonte: Leoa
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