A nova Reforma Trabalhista foi vista por muitos críticos como o fim do programa Jovem Aprendiz, mas a Câmara dos Deputados aprovou uma nova proposta onde o objetivo é evitar que as vagas para jovens aprendizes acabem. A nova reforma originou-se da medida provisória 1.045, que refez em 2021 o BEm, Benefício para Empregados que tiveram redução de jornada de trabalho e salário, durante o período de pandemia. O relator da MP, deputado Christino Áureo (PP-RJ), com o suporte do governo, aproveitou o relatório para inserir várias mudanças nas normas trabalhistas, isso acabou tornando a medida, uma nova reforma.
A criação de uma categoria de trabalho sem carteira assinada, com poucos direitos trabalhistas; onde o trabalhador ganha uma bolsa e vale transporte e faz um curso de qualificação (Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificação e Inclusão Produtiva – Requip) é algo que poderia afetar o programa Jovem Aprendiz.
Os empresários poderiam utilizar o Requip na contratação de jovens de 18 a 29 anos, além de cidadãos fora do mercado de trabalho há mais de dois anos e pessoas de baixa renda com inscrição em algum programa federal, como: Bolsa Família.
O texto inicial contava que jovens em situação de fragilidade, contratados no Requip, poderiam ocupar a cota obrigatória de jovem aprendiz. Isso gerou muita discussão, pois para os críticos isso significaria uma substituição do programa jovem aprendiz. Essa repercussão negativa fez com que o texto fosse alterado, assim a norma continua como é atualmente (médias e grandes empresas continuarão tendo que contratar um número de jovens aprendizes, correspondente a no mínimo 5% e no máximo a 15% de trabalhadores em cargos que exijam formação profissional.
O programa Jovem Aprendiz começou em 1943 e foi alterado com a Lei da Aprendizagem em 2000. Para poder fazer parte do programa é necessário ter idade entre 14 e 24 anos, estar cursando ou ter terminado o ensino fundamental ou médio e comparecer a algum curso técnico conveniado à empresa, referente à função que for desempenhar enquanto contratado. Para deficientes não há limite de idade.
São assegurados para o aprendiz, direitos como: carteira de trabalho assinada (com direitos trabalhistas e previdenciários), salário,13º e férias. São no máximo 6 horas de trabalho por dia, ou 8 horas para aqueles que tiverem o ensino fundamental completo.
No Requip não existe arrecadação previdenciária. Essa contribuição pode ser realizada por conta própria para o INSS, porém não tem como contar com o suporte que as empresas proporcionam aos seus funcionários contratados da Consolidação da Leis do Trabalho CLT.
A Câmara dos Deputados criou alguns novos programas de emprego, veja quais são as peculiaridades deles:
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