Os aposentados e pensionistas do INSS vão pagar mais caro tanto nos empréstimos consignados quanto nas compras com cartão de crédito. Isso ocorreu porque, após um ano e nove meses de taxas congeladas por causa da pandemia, já está valendo o aumento dos juros para as operações de crédito consignado no Brasil.
No empréstimo consignado, o limite da taxa de juros subiu de 1,8% para 2,14% ao mês. Já nas operações realizadas no cartão de crédito, o teto passa de 3% para 3,06% ao mês. Esses aumentos foram influenciados pela alta da taxa básica de juros, a Selic, e também pela alta da inflação.
Por isso, o empréstimo consignado só vale a pena se o aposentado já estiver endividado, pagando juros superiores às taxas oferecidas nessa modalidade. Esse é o primeiro reajuste desde março do ano passado, quando o governo congelou as taxas numa tentativa de dar mais fôlego aos aposentados e pensionistas durante a pandemia.
O reajuste nas taxas também foi uma solicitação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para a qual a alta dos juros é necessária para que a oferta de crédito nesta modalidade continue sendo feita a aposentados e pensionistas.
A metodologia usada no cálculo do novo teto de juros do consignado teve como referência a taxa de juros real calculada em 16,1%. Considerando a taxa de juros real, o novo índice é o menor desde 2015.
O aumento dos juros, no entanto, foi atrelado a políticas de educação financeira para os aposentados e pensionistas do INSS via grupo de trabalho que vai instituir o Programa Permanente de Cidadania Financeira e Previdenciária — que será financiado com recursos das instituições financeiras que operam com empréstimos consignados. O grupo também deve discutir iniciativas para ampliar a transparência, a concorrência e a redução de custos dos empréstimos consignados.
Atualmente, um empréstimo não consignado vai de 1,71% ao mês no Banco Safra a 20,14% ao mês na Crefisa. Nos principais bancos privados, a taxa mensal está em 2,22% na Caixa Econômica Federal, 3,78% no Banco do Brasil, 5,28% no Santander, 4,15% no Itaú Unibanco, e 7,38% no Bradesco, conforme tabela apresentada pelo Banco Central.
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