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Lava Jato mira em funcionários do Banco do Brasil

Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (27), com o apoio do MPF (Ministério Público Federal) e Receita Federal, a 66ª fase da Operação Lava Jato, batizada de ‘Alerta Mínimo’. São alvos da investigação três gerentes e um ex-gerente do Banco do Brasil que foram cooptados por operadores financeiros para facilitar a realização de centenas de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014.

São cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Natal (RN). As medidas cautelares foram expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

Além disso, o MPF aponta que diversos elementos angariados no curso da Operação Lava Jato indicam que gerentes vinculados a três agências do Banco do Brasil localizadas em São Paulo receberam vantagens indevidas para burlar os mecanismos de prevenção a lavagem de dinheiro da instituição.

Foto Divulgação PF

A conduta indevida dos gerentes possibilitou que contas em nome de empresas de fachada controladas por organizações criminosas fossem abertas e operassem na instituição financeira por longo período, realizando centenas de operações de lavagem de dinheiro, inclusive depósitos e saques de valores expressivos em espécie.

Fortes evidências indicam que tais gerentes atuaram para encerrar indevidamente registros do sistema de detecção de lavagem de dinheiro do Banco, mediante a inserção de justificativas que sabiam falsas, o que impediu ou dificultou a comunicação de operações suspeitas ao COAF.

O MPF havia informado previamente Banco do Brasil, que também fez apurações sigilosas sobre o esquema investigado. A instituição colaborou com as investigações, enviando à força-tarefa remessas de documentos que comprovariam a atuação criminosa dos três gerentes e do ex-gerente suspeitos.

ALERTA MÍNIMO

O nome da operação faz referência ao fato de que os alertas de operações atípicas do sistema interno do banco para comunicação ao COAF passaram a ser encerrados, mediante a apresentação de justificativas pelos gerentes de agência, como se não houvesse indícios de lavagem de dinheiro.

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas possui uma trajetória multifacetada, ele acumula experiências como jornalista, CEO e CMO, tendo atuado em grandes empresas de software no Brasil. Atualmente, lidera o grupo que engloba as empresas Banconta, Creditook e MEI360, focadas em soluções financeiras e contábeis para micro e pequenas empresas. Sua expertise em marketing se reflete em sua obra literária: "A Revolução do Marketing para Empresas Contábeis": Neste livro, Ricardo de Freitas compartilha suas visões e estratégias sobre como as empresas contábeis podem se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, utilizando o marketing digital como ferramenta de crescimento.

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