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Desde chamar um carro para ir ao trabalho, pedir comida ou comprar roupas novas, os marketplaces estão presentes no dia a dia dos brasileiros. Startups bilionárias como Uber, iFood e Mercado Livre são alguns exemplos desse modelo de negócios. Os preços acessíveis e a praticidade são os grandes motivos para o marketplace ter caído no gosto do público.
Diante da crise do novo coronavírus, muitos empreendedores precisam, mais do que nunca, digitalizar seus negócios. Nesse cenário, o marketplace é um grande aliado. Por exemplo, os restaurantes estão se cadastrando em peso nos aplicativos de delivery. Até mesmo órgãos públicos estão criando plataformas colaborativas para fortalecer a economia local. Ao todo, os marketplaces já representam 20% de todas as vendas online e arrecadaram R$8,8 bilhões em 2017 (Webshoppers 37 – Ebit|Nielsen).
Por que vender em marketplaces?
Um marketplace é um shopping virtual que conecta vendedores ou prestadores de serviço com potenciais clientes. Por meio da plataforma, os consumidores podem comparar uma infinidade de produtos e serviços em um só lugar.
Além da facilidade para o cliente, os lojistas consideram o marketplace como uma oportunidade de conquistar visibilidade. Aumentar as vendas (81,5%), alcançar mais clientes (67,9%) e fortalecer a marca (42%), também são algumas das razões para vender nestas plataformas (Pesquisa Vender em Marketplaces 2018 – Olist).
A evolução da prestação de serviços
O setor de serviços tem uma participação expressiva no PIB brasileiro (MDIC). Porém, muitas dessas empresas ainda realizam sua divulgação de forma tradicional, por meio de indicações, por exemplo. Para suprir tal demanda, surgiram os marketplaces de serviços, que ajudam prestadores a conquistar clientes online. Com a plataforma, o crescimento acontece de maneira escalável e exponencial, por meio do marketing digital.
O marketplace de serviços é um modelo em ascensão, sobretudo em um contexto de distanciamento social. Com a pandemia, há uma tendência de crescimento do consumo remoto. Assim, há várias atividades que podem ser oferecidas via marketplaces. Desde a compra de alimentos, serviços de manutenção e até consultas com profissionais de Psicologia. O GetNinjas, por exemplo, permite obter orçamento de vários tipos de profissionais de serviços.
Marketplace próprio
Além de vender seus produtos em marketplaces já existentes, como Mercado Livre ou Americanas, empreendedores brasileiros têm apostado na criação de seus próprios shoppings virtuais. Nesse caso, quem empreende é responsável por atrair vendedores para oferecerem seus produtos ou serviços na plataforma. Em contrapartida, os fornecedores cadastrados pagam uma comissão ou mensalidade ao empreendedor.
O maior atrativo do modelo é a escalabilidade, que é dez vezes maior se comparada a empresas tradicionais. Atenta a isso, a startup curitibana Ideia no Ar criou uma plataforma geradora de marketplaces, para facilitar a abertura de novos negócios.
“Grande parte dos empreendedores de startups que nos procuravam queriam fazer um marketplace. Por isso, decidimos criar o nosso próprio gerador de plataformas para atendê-los mais rápido”, conta Thiago Alves, co-fundador do Ideia no Ar. A solução é resultado do aprendizado da empresa, que apoiou mais de 300 negócios digitais nos últimos 7 anos.
O modelo é democrático e se adequa a vários segmentos de mercado. O Edison Kwecko , por exemplo, percebeu uma carência na área de armazenagem e logística, após trabalhar por mais de 15 anos em multinacionais.
Assim, Edison e a sócia Andrea Nemoto lançaram a Stokki, onde “o cliente pode pesquisar dentre vários fornecedores aquele que melhor atende a sua necessidade. Por sua vez, os fornecedores sabem que ali são vistos por um público maior. É como um shopping center virtual”, destaca.
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Diante da atual crise, “apoiar empresas e governos a criarem plataformas colaborativas, como os marketplaces, é uma forma de fortalecer a economia. Este é um momento para apostar em modelos de negócios inovadores, que proporcionem soluções criativas para problemas que nunca vivenciamos antes”, finaliza Luis, co-fundador do Ideia no Ar.
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