O número de Microempreendedores Individuais (MEIs) tem crescido significativamente no Brasil, impulsionado pela facilidade de formalização e pelos benefícios oferecidos, como a emissão de notas fiscais e a contribuição simplificada para a previdência. No entanto, muitos MEIs desconhecem as regras para manter seu CNPJ ativo, o que pode resultar no cancelamento do registro. A seguir, apresentamos os principais motivos que levam ao cancelamento do MEI e como evitar essa situação.
O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) é a guia mensal obrigatória que o MEI deve pagar para manter-se regularizado. Esse valor inclui tributos como INSS, ISS e ICMS. O não pagamento dessas contribuições por um período superior a 12 meses pode resultar no cancelamento automático do CNPJ pela Receita Federal.
Todos os MEIs devem enviar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) até o dia 31 de maio de cada ano. Esse documento informa o faturamento do ano anterior e confirma se o MEI seguiu dentro dos limites estabelecidos pela categoria. O não envio da declaração pode gerar multas e, em casos mais graves, levar ao cancelamento do CNPJ.
O limite anual de faturamento do MEI atualmente é de R$ 81 mil. Caso o empreendedor ultrapasse esse valor, ele deve migrar para o regime de Microempresa (ME). Se a regularização não for feita corretamente, a Receita Federal pode cancelar o CNPJ do MEI por desenquadramento obrigatório.
Nem todas as atividades econômicas podem ser enquadradas como MEI. Se um microempreendedor exercer uma atividade não permitida e a Receita Federal identificar essa irregularidade, o CNPJ pode ser cancelado ou desenquadrado para outro regime tributário.
Se houver inconsistências nos dados do MEI, como irregularidade no CPF do titular, pendências na Receita Federal ou problemas no cadastro junto à Junta Comercial, o CNPJ pode ser suspenso e posteriormente cancelado.
Se o CNPJ do MEI for cancelado, o empreendedor perde os benefícios previdenciários e a possibilidade de emitir notas fiscais. Para continuar atuando de forma legal, ele precisará regularizar suas pendências ou abrir um novo MEI. Caso existam débitos, a dívida será transferida para o CPF do titular, e é recomendável buscar uma negociação para evitar problemas futuros.
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