Se você é microempreendedor individual e presta serviços, precisa apresentar nota fiscal sempre que for pago por um cliente pessoa jurídica. Neste artigo, veja tudo o que você precisa saber para tirar NFS-e e ganhar agilidade nos processos da sua empresa.
Em outros tempos, para dar uma nota fiscal de prestação de serviços, era preciso preencher os dados do comprador à mão, no papel, entregando uma via para o cliente, outra para o Fisco e guardando a terceira. Hoje, com a possibilidade de se cadastrar como microempreendedor individual e de emitir nota fiscal eletrônica, esse processo ficou muito mais simples.
Há dois tipos de nota fiscal eletrônica, a NF-e e a NFS-e. Enquanto a primeira é emitida para registrar a venda de produtos, a segunda é a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços, que registra, portanto, a prestação de um serviço para o cliente. Ou seja, a NFS-e não documenta a transferência de uma mercadoria, e sim o pagamento pela realização de uma atividade.
Um exemplo é o serviço de um mecânico. Se ele vende peças para os seus clientes, vai emitir uma NF-e. Mas se ele faz a revisão ou o conserto do automóvel, precisará emitir uma NFS-e.
Se você é um profissional autônomo registrado como MEI (microempreendedor individual), é obrigado a emitir nota fiscal ao vender produtos ou prestar serviços apenas quando seu cliente é outra pessoa jurídica, ou seja, uma empresa. Quando o consumidor final é uma pessoa física, não é necessário apresentar nota fiscal.
Empresas que emitem nota fiscal eletrônica precisam de um certificado digital, mas, como o MEI se enquadra no regime tributário Simples Nacional, a exigência depende da legislação estadual e municipal. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a Instrução Normativa SF/SUREM nº 08, de 24/09/2010, isenta as empresas do Simples à obrigatoriedade do certificado digital.
Em caso de dúvida, a prefeitura da sua cidade oferece mais informações. Uma dica é consultar um contador. Pela lei, o MEI tem direito a um ano de assessoria contábil gratuita por escritórios de contabilidade optantes pelo Simples Nacional para aspectos específicos, como inscrição e opção pelo regime até a primeira DAS (Declaração Anual Simplificada). Esse tipo de profissional tem muita familiaridade com temas fiscais e financeiros, por isso é um relacionamento importante de começar cedo, especialmente se você quer fazer seus negócios crescerem.
A principal diferença entre a NF-e e NFS-e é que o órgão que emite, cadastra e valida as notas fiscais correspondentes à prestação de serviços é municipal, enquanto, no caso da nota referente à venda de produtos, é a Secretaria da Fazenda (Sefaz) do estado.
Por conta disso, não há um sistema padrão. Ou seja, o processo é diferente em cada município do Brasil, por mais que Abrasf (Associação Brasileira de Finanças das Capitais) tenha tentado criar um modelo conceitual. Esse é um grande problema para empresas que possuem filiais em várias cidades. Mas se você é MEI, só vai precisar se adequar ao sistema do município onde está fixado.
Como a prefeitura que é responsável por regular o processo, tirar NFS-e é diferente em cada município. Possivelmente você encontrará no próprio site da prefeitura um ambiente no qual poderá se cadastrar, fazer um login e emitir as notas fiscais eletrônicas por lá.
Vamos dar o exemplo da maior cidade do Brasil, São Paulo. Veja, abaixo, quais são os passos para tirar NFS-e na metrópole. Se você vive em outro município, acesse o site da prefeitura e procure a sessão que orienta a adesão ao sistema de emissão de NFS-e. Se não encontrar, entre em contato com a central de atendimento do governo municipal e peça informações.
Feito o cadastro, aprenda, agora, como emitir a NFS-e. Siga os passos abaixo:
Os sistemas de emissão de NFS-e das prefeituras funcionam, mas, geralmente, não são muito ágeis e costumam exigir a repetição de tarefas para o empreendedor, como digitar e conferir dados, além de não oferecer nenhuma integração com recursos de cobrança e controle financeiro. Por isso, o melhor que você pode fazer é procurar uma solução mais inteligente. Um sistema de gestão online como o ContaAzul fará você economizar muitas horas por semana.
O emissor de nota fiscal online (tanto para NF-e quanto para NFS-e) é muito intuitivo, fácil de usar e totalmente integrado com o registro e emissão de vendas. Ou seja, retrabalho zero – você não vai precisar informar os dados dos clientes ou alíquota de imposto novamente.
Optando pela solução do ContaAzul, você resolve o problema da emissão de notas fiscais eletrônicas, mas não apenas isso. O software possui uma série de ferramentas de gestão que vão tornar a sua empresa muito mais organizada. Em poucos cliques, você terá relatórios inteligentes sobre despesas e receitas e um controle muito mais rigoroso sobre o estoque e as vendas.
Com mais tempo disponível, você poderá se concentrar no planejamento estratégico do negócio e diminuir o custo do seu serviço. Assim, poderá ter uma empresa mais competitiva.
Via Contaazul
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