De acordo com as estimativas dos analistas do mercado financeiro, a inflação para 2020 terá uma elevação pela décima semana seguida, chegando ao patamar de 4,21%, acima da meta central.
As previsões integram o boletim de mercado, denominado como relatório ‘Focus’, divulgado nesta segunda-feira, 7, pelo Banco Central (BC).
Os dados foram apurados na última semana através de uma pesquisa que abordou mais de 100 instituições financeiras.
Conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a inflação do país superou a expectativa deste ano que era de 3,54% aumentando para 4,21%.
Diante dessa alta repentina, pela primeira vez a expectativa da inflação superou a meta central, porém, ainda está de acordo com o intervalo de tolerância existente.
Segundo a regra vigente, pode ocorrer oscilações no IPCA entre 2,5% a 5,5% neste ano, sem que a meta seja formalmente descumprida, pois, quando isso acontece, o Banco Central precisa fazer um comunicado através de uma carta pública explicando os motivos que levaram a esse acontecimento.
Vale mencionar que a meta da inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e, para atingi-lo, o Banco Central precisa elevar ou reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Ao longo deste ano, devido à pandemia da Covid-19 e a recessão na economia brasileira, o mercado diminuiu a estimativa de inflação, porém, nos últimos meses com a alta do dólar e a retomada da economia, os preços voltaram a subir.
No mês de setembro, a inflação oficial do país teve um avanço de 0,64% a maior alta para o mês desde 2003, já em outubro, o percentual subiu para 0,86%, o maior desde o ano de 2002.
Para 2021, o mercado financeira baixou de 3,47% para 3,34% a previsão de inflação, e no próximo ano, a meta central de inflação é de 3,75%, a qual será oficialmente cumprida caso o índice oscile de 2,25% a 5,25%.
No que se refere ao comportamento da economia brasileira no decorrer de 2020, é possível notar que os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de tombo do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,50% para 4,40% na última semana, medida vista como a quinta melhora consecutiva no indicador.
Ressaltando que o PIB consiste na soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Somente na última semana, o mercado subiu de 3,45% para 3,50% a estimativa de expansão do PIB para 2021.
A estimativa para o nível de atividade foi realizado em meio à pandemia do novo coronavírus, o qual tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.
Entretanto, nos últimos meses, os indicadores têm apontado uma retomada da economia brasileira, enquanto no mês de novembro, o Governo brasileiro baixou de 4,7% para 4,5% a previsão para a retração do PIB em 2020.
Sendo assim, o Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 5,8% em 2020.
Voltando em 2019, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%, sendo considerado como o desempenho mais fraco em três anos.
Após um recuo nos dois primeiros trimestres deste ano, o PIB apresentou uma alta de 7,7% entre os meses de julho e setembro, em comparação com os três meses anteriores.
O resultado confirmou a saída do país da chamada “recessão técnica”, no entanto, ainda não houve uma recuperação das perdas registradas durante a pandemia.
Após a manutenção da taxa básica de juros que se encontrava em 2% ao ano até o fim do mês de outubro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic diante deste mesmo patamar até o fim de 2020.
Já para o final do próximo ano, a expectativa de mercado permanece sem alterações, perante o percentual de 3% ao ano, ou seja, os analistas seguem estimando alta de juros para 2021.
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Com informações de G1 adaptadas para o Jornal Contábil.
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