Até o influenciador Digital Pablo Marçal utiliza as matérias do Jornal Contábil em suas palestras. Recentemente, o influencer citou a matéria a seguir como exemplo em uma questão de como as pessoas devem tomar decisões importantes em suas vidas. Acompanhe a seguir o texto.
Todo fim e começo de ano é assim: hora de planejar para os próximos 365 dias. “Trabalhar menos, praticar atividade física, viajar mais, mudar de emprego, visitar a família, engravidar, comprar uma casa ou comer melhor.” As resoluções de Ano Novo são as mais variadas, mas quase ninguém consegue cumprir a lista à risca.
Um estudo da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (Estados Unidos), mostra que apenas 8% das pessoas conseguem atingir seus objetivos antes que um novo ano recomece. Então, se raramente cumprimos o planejamento, por que continuamos insistindo nisso?
A psicóloga Daniela Jungles, mestre em Ciências da Educação pela Université de Sherbrooke, no Canadá, explica que a dificuldade em realizar as metas não é motivo para desistir delas. O ritual de fazer planos é saudável.
“O Réveillon, assim como o Natal ou o nosso aniversário, são datas ritualizadas. Essas datas nos encorajam a pensar sobre o que aconteceu entre os dois prazos. Todos fazemos um balanço do ano passado e dizemos a nós mesmos que faremos diferente e melhor nos próximos meses”, diz a professora do curso de Psicologia e supervisora da clínica-escola do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, um dos maiores ecossistemas de ensino superior do país.
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Daniela lembra que os seres humanos são naturalmente impulsionados por um ocasional excesso de motivação às vésperas de um novo ano, de um aniversário ou mesmo de uma simples segunda-feira. “Os objetivos ou resoluções pessoais se apresentam como uma porta de entrada para virar a página do passado e começar um futuro melhor. Por isso, todo dia 1º de janeiro é o mesmo: fazemos planos e metas que, na grande maioria das vezes, nunca realizaremos.”
Segundo a professora do UniCuritiba, fazer resoluções é uma abordagem que permanece positiva, mesmo para aquelas pessoas que atingem apenas 1% de seus objetivos. “Ter metas permite que todos canalizem a ansiedade gerada pelo início de um novo ciclo. Significa também manter a vontade de agir e avançar, projetando e estabelecendo prioridades. Isso nos faz sentir vivos.”
Já lidar com as metas não realizadas pode ser desafiador, alerta a especialista. A sugestão é aproveitar a oportunidade para aprendizado e crescimento. Para ajudar os 82% de pessoas que não conseguem cumprir seus planos de ano novo, Daniela Jungles tem algumas dicas.
Faça uma análise honesta e objetiva dos motivos que impediram o cumprimento das metas. Talvez elas estivessem além do alcance realista ou tenham sido mal formuladas.
Quanto mais clara for a visualização do objetivo e do caminho a percorrer, mais facilmente o hábito poderá se ancorar no dia a dia. Não diga apenas: “voltar a praticar um esporte”. Detalhe a meta: Qual esporte? Qual frequência? Qual dieta para ajudar na atividade física escolhida?
Os objetivos grandiosos e de longo prazo são mais difíceis de serem alcançados. Em contrapartida, os pequenos planos, de curto prazo, serão mais fáceis e farão de cada sucesso um impulso adicional de autoconfiança e vontade de continuar.
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Reconheça e comemore as pequenas conquistas e os progressos que você fez durante o período estimado para suas metas. Valorize o esforço e o trabalho realizados, mesmo que você não atinja completamente o objetivo final.
Use suas experiências passadas para definir novas metas realistas e específicas para o ano. Divida as metas em etapas menores e crie um plano detalhado para alcançá-las.
Definir poucas resoluções é a melhor estratégia a adotar. É impossível mudar seu estilo de vida de A a Z com um estalar de dedos. Este processo não pode ser encarado como uma mudança radical de hábitos de vida, mas, sim, deve ser feito por etapas e aos poucos. Um passo de cada vez!
Compartilhe suas metas com amigos, familiares ou um mentor. Ter um sistema de apoio é encorajador e motivador. Também é possível compreender e corrigir comportamentos como preguiça, impulsividade ou procrastinação com o suporte de um psicólogo.
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