Fonte: Google
Diariamente lemos a notícia sobre vazamento de dados na internet. Isso é preocupante, pois podem se fazer passar por você, utilizando suas informações pessoais. Podem ser contraídas dívidas ou até mesmo o recebimento de algum benefício em seu lugar. Diante disso, os brasileiros se perguntam se o seu CPF já foi usado por outras pessoas sem o devido consentimento.
Como saber se alguém anda “fuxicando” a sua vida financeira ou se passando por você a fim de obter vantagens? A resposta para essa dúvida pode ser encontrada com a ajuda de ferramentas online e gratuitas, você sabia?
Por meio de consultas aos serviços de proteção ao crédito ou a plataformas oficiais do Governo Federal é possível conferir se o seu nome está envolvido em débitos desconhecidos, solicitações de benefícios sociais ou práticas ilegais.
Confira, a seguir, algumas formas de saber se o seu CPF já foi usado por outras pessoas.
O Banco Central dispõe de um sistema denominado “Registrato” que reúne online todas as informações sobre as operações de crédito e relações com bancos e instituições financeiras vinculadas ao nome do cidadão.
É possível acessar o serviço periodicamente para monitorar as contas bancárias associadas ao CPF e conferir se existem cadastros, abertura de contas (ativas ou inativas), movimentações desconhecidas ou dívidas, o que pode indicar fraude.
Para consultar o “Registrato” é necessário validar o cadastro no próprio aplicativo do banco que o usuário utiliza. Nesse procedimento, será gerado um código PIN. Em seguida, basta acessar o “Registrato” no site do Banco Central, informando o código, para visualizar um relatório com todas as instituições financeiras nas quais você já teve ou ainda tem conta ativa.
Outra forma de consulta é pelo site Serasa Consumidor. Ele é gratuito e verifica se seu CPF está regular ou negativado, isto é, se a pessoa está com “nome sujo” por causa de dívidas ativas.
Para consultar, basta acessar a plataforma (serasaconsumidor.com.br), fazer um breve cadastro com dados pessoais básicos e visualizar se existe alguma dívida em aberto. Em caso positivo, são exibidos no site o valor do débito, a empresa credora e as datas de vencimento originais.
Caso desconheça algum débito, é provável que seus dados tenham sido usados por outras pessoas para a contração da dívida. Neste caso, é necessário entrar em contato com a instituição envolvida para prosseguir com os meios de resolução da fraude.
Este site é semelhante ao do Serasa Consumidor. Seu nome pode estar vinculado a alguma dívida do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o que indicaria uso indevido do CPF.
Para realizar a pesquisa, basta acessar o site do Boa Vista Consumidor Positivo (consumidorpositivo.com.br/consulta-cpf-gratis), preencher um rápido cadastro com dados de identificação básicos e visualizar se existem pendências no seu nome. Caso haja um registro desconhecido no CPF, também será necessário procurar a empresa que cadastrou o débito para resolver o problema.
Muitos brasileiros tiveram o CPF usado de forma indevida para pedir o Auxílio Emergencial durante a pandemia. Os cidadãos que suspeitam de golpes usando seus documentos podem consultar a Dataprev.
Acesse o site da DataPrev (consultaauxilio.dataprev.gov.br), informe seu CPF, nome completo, data de nascimento e nome da mãe. Então, o site exibirá se existe requerimento do auxílio emergencial vinculado àquela pessoa.
O Serasa Antifraude possui uma ferramenta online que realiza o monitoramento dos dados do usuário para saber se estes foram detectados em algum comércio ilegal na dark web, isto é, parte da Internet popular para o tráfico de informações sigilosas, entre outros crimes. Além disso, o serviço também avisa o usuário quando o CPF é consultado na hora de uma compra ou quando uma empresa é aberta no nome do cidadão, por exemplo.
É possível realizar uma consulta grátis para saber se o seu e-mail está envolvido em movimentações na dark web. Para acessar outras ferramentas de monitoramento, no entanto, é necessário assinar o serviço Serasa Premium, que custa R$ 25,90 por mês.
Essas, portanto, são algumas maneiras que o cidadão brasileiro tem para saber se seus dados estão sendo usados para indevidamente.
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