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Ministro da Saúde diz que Brasil terá vacina contra varíola dos macacos

Em entrevista concedida a um programa de televisão, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou com todas as letras que o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil. De acordo com o Ministro, a negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Nessa primeira leva, estão disponíveis 50 mil imunizantes. Os mesmos utilizados para o combate da varíola, e a disponibilidade é apenas para profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato com os portadores do vírus.

Além da importação emergencial de doses de vacina, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Anvisa para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. 

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus. Há duas cepas geneticamente distintas do vírus da varíola dos macacos: a cepa da Bacia do Congo (África Central) e a cepa da África Ocidental. As infecções humanas com a cepa da África Ocidental parecem causar doença menos grave em comparação com a cepa da bacia do Congo.

Quais são os sintomas da doença?

O período de incubação do vírus se dá por volta de 7 a 21 dias. Após esse período, o paciente apresenta febre alta, calafrios, fadiga, dor de cabeça, cansaço, dor nas costas e aumento dos gânglios linfáticos. Uns dois ou três dias após o quadro febril, inicia o aparecimento das erupções (bolhas) na pele.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados. Gestantes também podem transmitir a doença para o bebê através da placenta.

Vacinação nacional

O Ministério da Saúde declarou que também trabalha com o desenvolvimento de um imunizante nacional para enfrentar a doença. 

Portanto, a expectativa é que a vacina esteja operacional no segundo semestre do ano que vem. Todavia, para isso, segundo o ministro Queiroga, o cenário epidemiológico tem de indicar a necessidade de ampliação do público alvo da vacinação.

Ana Luzia Rodrigues

Jornalista há 30 anos já atuou nas redações de jornais de Teresópolis como reporter, editora , diagramadora. Fez vários textos jornalísticos para o evento Rio 92 e atualmente está atuando no jornalismo digital integrando a equipe do Jornal Contábil.

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