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Ministros do STF viajam aos EUA para debaterem democracia e liberdade

O mundo está de olho no Brasil, na sua democracia e no futuro governo do Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Principalmente quando se vem falando muito em respeitar o direito do cidadão, sua liberdade de se expressar e dizer o que pensa. Mas até onde você pode falar o que pensa?

Nos dias 14 e 15 de novembro acontece em Nova Iorque (EUA) o evento Brazil Conference, que terá a presença de seis ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O tema do seminário será  “O Brasil e o Respeito à Democracia e à Liberdade”. Os ministros deverão falar sobre o que o governo Lula (PT) espera pela frente.

Segundo o evento Lide Brazil Conference que reunirá mais de 200 empresários brasileiros, haverá um painel sobre democracia e liberdade. É justamente esse o teor do debate que terá a participação de ministros do STF, como  os atuais Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Também estarão presentes, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, e do ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).

É bom lembrar que tanto o Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Alexandre de Moraes, quanto o Tribunal Superior Federal (STF) vem sendo constantemente criticados por juristas e políticos, que consideram suas decisões inconstitucionais.

São alvos de críticas o inquérito contra empresários, aberto de ofício, sem acesso eletrônico aos autos, apenas em papel; os bloqueios e suspensões em redes sociais de cidadãos usando poder de polícia sem necessidade de provocação de qualquer parte ou do Ministério Público; a censura prévia à documentário do Brasil Paralelo, entre outros.

Recentemente os ministros viajaram ao exterior, onde aproveitaram para fazerem duras críticas ao atual presidente da República Jair Bolsonaro. Lewandowski foi o mais duro em suas críticas, chamando Bolsonaro de genocida, além de afirmar que, graças ao STF, o Brasil conseguiu atravessar a pandemia de  forma mais segura.

As redes sociais

Em 19 de julho deste ano, o STF publicou o seguinte texto:

“A participação do Supremo Tribunal Federal (STF) em redes sociais tem como objetivo divulgar a atuação da Corte para a sociedade, como forma de disseminar e ampliar o acesso à informação. As contas oficiais são gerenciadas pela Secretaria de Comunicação Social do STF. Nelas, é possível acompanhar publicações diárias de conteúdos de informação e serviços, com links para publicações do portal do Supremo Tribunal Federal”.

“Para melhor adequar as páginas ao público em geral, as mensagens de usuários, tais como respostas e comentários, estão sujeitas a moderação e filtragem. Considera-se que estas regras de uso e convivência são necessárias para que a relação seja respeitosa e atinja seu objetivo principal”.

Serão excluídas as mensagens que:

– Usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma censurável;

– Façam apologia a práticas ilícitas;

– Incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;

– Contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;

– Divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”;

– Caracterize intuito comercial ou publicitário;

– Estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor;

– Sejam ininteligíveis ou fora de contexto;

– Contenham propagandas político-partidárias;

– Contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;

– Façam uso de informações e imagem de pessoas e instituições de modo indevido;

– Contenham dados pessoais do autor ou de terceiros;

– Violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;

– Sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.

De acordo com o Supremo, quem desrespeitar as regras pode ser imediatamente bloqueado.

“O usuário que desrespeitar essas regras poderá ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso prévio e, conforme o conteúdo, as mensagens poderão ser encaminhadas à autoridade responsável para investigação criminal”.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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