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Modelo ágil na balança da gestão de riscos

por Gabriel Dau
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Todos os negócios, independente de seu tamanho ou segmento, precisam
considerar dois conceitos essenciais no dia a dia para garantir seu
desenvolvimento sustentável.

Processos e controles são ferramentas que andam
juntas, principalmente quando o assunto é Gestão, Risco e Conformidade
(GRC).

A sigla está relacionada à integração dos procedimentos internos da
organização, a fim de garantir que a estratégia de negócio aconteça de forma
unificada e transparente, com a devida avaliação de riscos e alinhamento de
conformidade com as políticas corporativas, leis e regulamentações.

Ou seja,
GRC indica o caminho que todos devem seguir e sinaliza o percurso para que
todos estejam na mesma direção, buscando atingir os objetivos estratégicos
da companhia.

Dentro do escopo GRC, o risco operacional é aquele que envolve os processos,
e os controles, na maioria das vezes, são implementados sobre esses
procedimentos.

Ainda que a empresa não tenha os processos mapeados, eles
estão presentes, intrínsecos ao trabalho diário.

Já os controles são
instituídos de acordo com o apetite ao risco da organização.

Esse cenário
traz uma importante reflexão sobre o equilíbrio entre desempenho e riscos.

Os dois lados da balança

Atualmente, o mercado se encontra na quarta geração GRC.

Isso significa que
a gestão de Riscos e Conformidade de uma companhia deve olhar não apenas
para os riscos, mas também para o impacto no desempenho operacional.

A
empresa não pode estabelecer controles somente pelo grau de apetite ao
risco. Ela precisa levar em consideração a perspectiva da performance de
negócios.

Na prática, a lógica é bastante simples.

Se houver baixa tolerância ao risco
serão estabelecidos controles para mitigá-los, o que pode prejudicar o
desempenho do processo, pela grande quantidade ou complexidade dos controles
impostos.

Se não existir controle algum, o processo poderá ser mais ágil e
performático, porém estará exposto a um risco operacional maior.

Nos
negócios alguns riscos não são aceitáveis, por conta do elevado impacto e
das perdas que podem trazer.

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Ágil, mas com controle

Em um momento no qual a maioria das organizações tem buscado se tornar ágil,
há muitas dúvidas se esse conceito conflita com características GRC.

A
verdade é que é possível sim ser ágil mesmo em um universo de riscos e
controles internos.

Para isso é preciso se manter fiel à balança,
equilibrando a performance dos negócios com as necessidades de conformidade
aos controles internos, compreendendo que os processos não são burocracias;
são apoios que ajudam a desenvolver o trabalho de forma mais fluída e
integrada.

Pela parte da gestão é necessário dosar a adoção de controles para não
diminuir a agilidade e a flexibilidade de atuação das equipes.

Trata-se de
adotar um modelo minimizado de gestão de riscos, no qual os controles sejam
utilizados apenas quando forem essenciais, garantindo que tenham o escopo
adequado para responder à conformidade necessária.

É preciso que a gestão operacional da organização compreenda que a prática
ágil e colaborativa não conflita com a adoção de processos claros e nem com
o respeito aos controles.

Processos e controles que não agreguem valor ao
negócio, prejudicando o desempenho das equipes, devem ser substituídos.

Um
modelo de organização ágil não é sinônimo de caos, mas sim de simplicidade e
adequação no uso de processos e controles.

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Por: Nilson Yoshihara é Territory Services Manager na Red Hat Brasil

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