Com a pandemia, algumas mudanças foram necessárias, principalmente no mundo corporativo, quando foi necessária uma adequação do modelo de trabalho presencial para o modelo remoto.
Após o período pandêmico, as readequações se fizeram necessárias novamente, e um novo modelo foi surgindo, o modelo hibrido, que consiste na alternância entre o trabalho presencial e o remoto.
O Boston Consulting Group (BCG), realizou uma pesquisa global, detalhando quais são as preferências e comportamentos de trabalhadores de todo mundo em relação ao modelo ideal de trabalho.
Uma das conclusões aponta para uma preferência clara pela forma de presença flexível: nove em cada dez profissionais consideram o trabalho híbrido um fator importante a ser considerado para ficar em um emprego.
Para chegar a essas conclusões, o BCG ouviu mais de 1.500 pessoas de todo o mundo, de diferentes níveis hierárquicos.
Entre os entrevistados, a pesquisa identificou três modelos de trabalho híbrido:
Os outros 15% se dividem entre totalmente remoto ou presencial.
“Antes do COVID, muitas pessoas iam ao escritório todos os dias e, durante a pandemia, o trabalho remoto se tornou o padrão — estamos vivendo a primeira vez em que as organizações precisam dizer aos funcionários qual o formato de trabalho. Não existe uma diretriz única, mas é preciso encontrar um meio-termo onde a produtividade seja considerada, mas o bem-estar dos funcionários também”, afirma Santino Lacanna, sócio e líder da prática de Pessoas e Organização do BCG.
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Uma das conclusões foi referente ao nível de satisfação dos colaboradores com cada modelo de trabalho.
Conforme o estudo do BCG, 99% dos trabalhadores que vão para o escritório apenas em ocasiões pontuais disseram concordar com essa política da empresa, e 95% afirmam estar satisfeitos com o formato.
Entre os profissionais que precisam comparecer ao local de trabalho em dias variados a cada semana, 83% concordam e 82% mostraram satisfação com a forma de trabalho.
Já entre aqueles que têm de trabalhar presencialmente em dias específicos, 77% concordam com o formato definido, e 70% disseram estar satisfeitos com a decisão da organização.
Quanto ao trabalho realizado em cada local, a pesquisa mostra que os entrevistados apresentaram oito vezes mais chances de optar pelo presencial para atividades criativas e de desenvolvimento profissional, em comparação com tarefas que pedem mais atenção, como análises, relatórios e redação, mais eficientes quando realizados remotamente.
“A liderança da empresa precisa mostrar ao colaborador que entende sua função e que valoriza seu tempo, optando por uma ou outra política de flexibilidade”, afirma Santino.
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Outra descoberta do BCG foi em relação à diversidade, equidade e inclusão.
Segundo a pesquisa, cerca de 90% de profissionais pertencentes à grupos minoritários, como mulheres, LGBTQIAP+, entre outros, consideram as opções de trabalho flexível importantes ou muito importantes para ficar ou sair de um emprego.
Ainda, as mulheres mostraram 1,5 vezes mais chances de priorizar a flexibilidade dessa maneira, em comparação com seus colegas do sexo masculino.
Para empresas que continuam ajustando seu formato padrão de trabalho híbrido, o BCG traz cinco recomendações:
“A definição do modelo de trabalho híbrido não deve se limitar a um comunicado geral da empresa. Líderes focados no futuro do trabalho precisam dedicar tempo para entender como possibilitar que seus colaboradores tenham o seu melhor desempenho e, assim, criar valor para os negócios”, finaliza Santino.
O estudo completo está disponível, em inglês, no site do BCG.
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