Pagar determinada quantia por um produto é um hábito que existe há muito tempo – e que continuará existindo no futuro.
O que muda é a forma como fazemos isso. Do escambo na Idade Média passamos para dinheiro, cédulas, notas, cheques, cartões e transações virtuais.
Agora estamos diante de uma nova mudança: a entrada das moedas digitais.
Sim, esses ativos estão cada vez mais presentes nas lojas brasileiras, e os consumidores, antes reticentes, começam a fazer bom uso do modelo.
Pesquisa da Mastercard indica que 40% dos consumidores desejam utilizar criptomoedas já a partir de 2022 – e 75% usariam se tivessem melhor compreensão sobre elas.
Os dados mostram que as barreiras em relação a elas estão caindo.
Para ajudar nessa compreensão, veja cinco motivos para acabar com o receio e entrar de vez nesse universo:
As moedas digitais e todo o universo cripto ganharam um espaço significativo com a valorização contínua dos principais ativos, como o bitcoin, nos últimos anos.
Isso fez as empresas passarem a enxergar esse nicho com outros olhos.
Dessa forma, diferentes segmentos do varejo, de supermercados a drogarias, passando por lojas de departamento e franquias, estão começando a adotar esse meio de pagamento em suas transações, oferecendo uma modalidade rápida, segura e simples para as relações de troca.
Quando o assunto é dinheiro, qualquer novidade é acompanhada com ressalvas no início.
Foi assim com os cheques, cartões e, agora, com as moedas digitais.
Contudo, a preocupação que organizações e usuários tinham em relação a esse universo foi, pouco a pouco, ficando para trás.
Hoje muitos sabem que o blockchain, tecnologia que serve como base para os principais ativos digitais, é um dos elementos mais seguros para transações on-line, permitindo que a informação viaje pela web em blocos criptografados por complexos códigos matemáticos, dificultando a ação de cibercriminosos.
Outra metamorfose das moedas digitais nos últimos anos está relacionada à transparência das informações.
Se antes elas eram associadas a transações suspeitas, hoje a história é bem diferente – novamente graças à força do blockchain.
As trocas de informações entre os criptoativos baseados nessa tecnologia são totalmente transparentes.
Ou seja, é possível rastrear a navegação dos blocos de informações, mas é praticamente impossível modificar o seu conteúdo.
Se a pessoa paga 50 unidades de uma moeda digital em transação, ela pode ficar tranquila que a outra parte irá receber as mesmas 50 unidades.
O mercado financeiro no Brasil evoluiu muito nos últimos anos, sem dúvida, mas os consumidores ainda precisam lidar com um elemento tipicamente nacional: a burocracia.
Pagar uma simples transação pode se revelar mais complexo do que realmente é, com idas a bancos, impressão de boletos, etc.
As moedas digitais, em contrapartida, prezam pela descentralização.
Isto é, não passam por órgãos reguladores, o que lhes garante mais agilidade, eficiência e velocidade nas trocas entre os dados.
Assim mais pessoas conseguem ter acesso fácil a esse tipo de pagamento em relação aos modelos tradicionais, por exemplo.
Não é exagero dizer que a evolução tecnológica remodelou o mundo nas últimas três décadas.
Hoje a velocidade das mudanças é cada vez maior do que era há dois séculos.
Essa nova realidade praticamente obriga as pessoas a acompanharem e compreenderem as tendências que surgem todos os dias.
Caso contrário, elas ficarão perdidas na sociedade.
Uma das principais novidades na “economia do mundo real” é justamente a entrada das moedas digitais nas transações no varejo.
Quanto antes os usuários assimilarem essa mudança de hábito nos pagamentos, mais rapidamente aproveitarão as vantagens que esse modelo tem a oferecer.
Por: Cássio Rosas, diretor de contas Enterprise & Estratégia da Wiboo, plataforma com utility token que promove um programa de fidelização entre varejistas e consumidores por meio de moedas digitais.
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