O surto de Covid-19 no mundo, principalmente quando analisado o cenário aqui no Brasil, leva a reflexões sobre as relações internacionais na pandemia e como mudaram e afetam as organizações.
Com mais de 35 anos no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, hoje trago um artigo falando sobre as relações internacionais na pandemia, sobre o que mudou, principalmente quando se trata de empresas brasileiras.
Segundo o diplomata europeu, Robert Cooper, no passado bastava que uma nação cuidasse de si mesma, mas isso com o tempo tornou-se insuficiente.
O ambiente internacional tem demandado uma melhor compreensão nas ações a serem adotadas pelas nações.
Aspectos e acontecimentos que ocorrem no mundo, como conflitos, cooperação internacional, o uso da diplomacia para a resolução de conflitos, evoluções no diálogo e outras questões, são áreas de constante pesquisa no que se refere às relações internacionais.
Em fevereiro desse ano, muitos especialistas analisavam as perdas gerais para o multilateralismo e para as relações bilaterais entre os países.
No Brasil, por exemplo, houve o afastamento de importantes países aliados como China e Índia, membros do BRICS, com intensa relação comercial e política, além de forte participação como produtores de insumos para vacinas e medicamentos.
Esse estremecimento nas relações internacionais na pandemia no Brasil também afeta as organizações, principalmente aquelas que contam com esse estreitamento de relações para a expansão no mercado.
Uma maneira assertiva de trabalhar as relações internacionais é contar com uma governança corporativa preparada na empresa, que consiga fazer essa ponte entre o negócio nacional e os demais países, que literalmente “segure os pratos” no meio de um cenário caótico social e político.
Uma das alternativas para grande parte das organizações brasileiras é estreitar cada vez mais os laços com os países em que os benefícios possam ser mútuos.
A grande questão é como fazer isso em um cenário contrário como o Brasil.
É preciso estruturar muito bem a comunicação, para que não gere ruídos.
Primeiramente a empresa precisa deixar claro diante dos países com os quais deseja se relacionar comercialmente, que apesar de apoiar o país, contribuindo, inclusive, para economia nacional, existe um posicionamento contrário à escassez e inflexibilidade, que ocorre principalmente por parte de frentes políticas.
A cordialidade e a generosidade são atributos presentes entre as maiores empresas do mundo, portanto, manter boas relações com empresas internacionais não é tão complexo, desde que se pense como abordar (em um caso de primeiro contato) ou como manter e fortalecer (em um caso de relacionamento há mais tempo).
Muitas empresas têm essa dor e não sabem como lidar. Muitos desses negócios ainda não contam com uma governança corporativa consolidada e oriento que esse é o caminho.
É preciso rever as bases para avançar com outros países.
Estamos em um cenário delicado no Brasil, há uma linha tênue entre mostrar desacordo com práticas contra o desenvolvimento da nação e refletir uma imagem de solidez e esperança para relações futuras.
Muitas empresas precisam rever as suas raízes, cultura, precisam repensar a atuação em solo nacional.
É o momento para muitas empresas, de começar a buscar parcerias internacionais, mas muitas se sentem ainda incapazes ou “cruas” para esse movimento.
Um profissional externo experiente pode trazer esse norte e ajudar a criar estratégias para que se entre em um mercado internacional com o pé direito.
Por: Carlos Moreira – Há mais de 35 anos atuando em diversas empresas nacionais e multinacionais como Manager, CEO (Diretor Presidente), CFO (Diretor Financeiro e Controladoria) e CCO (Diretor Comercial e de Marketing). É empresário há mais de 15 anos e sócio e fundador da MORCONE Consultoria Empresarial.
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