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Mudar a política do salário mínimo é mais urgente do que aumentar valor, diz ministro

Um dos assuntos que vem tomando conta das redes sociais é o valor do salário que deveria ter subido para R$ 1.320 e acabou não acontecendo. O governo federal vem dizendo que o mínimo subirá em maio.

No entanto, segundo o portal UOL, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que a elaboração de uma nova política de valorização do salário mínimo é mais urgente do que conceder um novo reajuste imediatamente. 

O ministro ainda vem dando esperanças ao trabalhador que a partir de 1º de maio o valor do mínimo vai subir de R$ 1.302 para 1.320. De acordo com Marinho, antes de subir o valor é preciso analisar o tamanho do impacto que o novo reajuste vai causar nas contas públicas antes de tomar qualquer decisão. Para isso, afirmou o ministro, existe um grupo de trabalho criado pelo governo, que fará esse estudo.

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Qual será o valor?

Antes que o trabalhador fique animado, as palavras de Luiz Marinho, jogaram um balde de água fria em quem quer o aumento do salário. Segundo ele: “se tiver espaço, haverá alteração, não tem espaço? Vai manter o valor de R$ 1.302”. 

Mas deixou a entender que se houver uma brecha, o valor pode subir para R$ 1.315. 

“Se o espaço que tem der para pagar R$ 1.315, vamos nesse valor. Conseguiu mais? Sobe para 1.320”. 

Neste caso, ficou uma dúvida no ar, haverá aumento para R$ 1.320 ou R $ 1.315? Com isso, a cabeça do trabalhador deve estar dando um nó.

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Poder de compra

Luiz Marinho também falou que a intenção do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é garantir o poder de compra de quem trabalha com carteira assinada.

Durante os governos Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer, o valor foi corrigido por um cálculo que considerava a inflação do ano anterior mais o crescimento médio do PIB nos últimos dois anos.

Dilma transformou a regra em lei e instituiu uma política de valorização do piso em 2011. Ela repetiria a mesma fórmula em 2015, estendendo a medida até 2019.

O salário mínimo em 2023 teve um aumento de R$ 90,00, o que significa um reajuste de 7,43%, ficando acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 5,93%.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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