Hoje, o Brasil tem quase 52 milhões de empreendedores. Ou seja, de cada cinco pessoas, dois decidem começar um negócio próprio, segundo levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM) , maior estudo unificado de atividade empreendedora no mundo. São lutadores, idealizadores que, por necessidade e/ou oportunidade, resolveram ser seus próprios patrões.
Começar um negócio requer paixão e uma inquietude (quase) eterna para fazer as coisas acontecerem, porque, ao contrário do senso comum, o empreendedor trabalha mais e está sempre à mercê de grandes riscos – estabilidade não faz parte do seu dia a dia. Então, é preciso ter muita vontade, automotivação, atitude e não ter medo de tomar decisões. Empreender é um exercício diário de fazer as coisas acontecerem.
Com essa verdade em mente, o primeiro degrau dessa escalada é identificar-se com um nicho e estudar profundamente sobre ele, mergulhando a fundo sobre tudo o que o envolve: concorrência, pontos de venda, produto, posicionamento, marca e fornecedores; para ter total conhecimento e domínio do seu segmento. Nesse estudo, devemos identificar uma dor e decidir quais recursos (produto ou serviços) serão utilizados para saná-la.
E isso vai muito além do que se acha que o futuro empreendedor precisa, é colocar-se no lugar do possível cliente e identificar o que ele necessita. Exemplo disso é abrir um bar que toca MPB, e os moradores locais, que, inevitavelmente, irão frequentar o estabelecimento, preferirem pagode ou sertanejo – a dor, nesse caso, não foi sanada e haverá erros e prejuízos. Portanto, o público deve ser o foco da sua empresa – como vou resolver ou fazer parte da vida dele e beneficiá-lo de alguma forma?
Preparar um plano de negócio – apesar de parecer moroso – é uma parte importante deste processo, fazendo valer o estudo, mostrando caminhos traçados e uma visão do todo. O documento também ajuda a planejar a velocidade desse percurso, considerando-se a velocidade de adaptações que o mundo corporativo pede (ou seria, exige?).
Se a decisão for iniciar uma empresa sozinho, é preciso conhecer muito o mercado – o que demanda tempo, energia e investimentos. O modelo de franchising ou franquias antecipa um pouco disso em vista que o processo já foi testado e aprovado, trazendo consigo um passo a passo. Mas, a escolha depende de cada perfil, porque franquias têm regras que precisam ser seguidas. Aos criativos e inquietos, o ideal são empreendimento próprios, em que podem fazer suas próprias regras e inovações.
Networking e os contatos também são importantes – os primeiros clientes de quase todos os negócios são os parentes e amigos. Concorrentes ou empresas que trabalham no mesmo nicho ou correlatos podem se tornar parceiros, derrubando o mito de que concorrência é ruim; elas podem otimizar e trazer benefícios para os dois lados. O boca a boca ainda tem muita valia e um falar e indicar o outro gera crescimento e admiração mútuas.
Para fazer o barco navegar mais tranquilamente, a escolha correta do capital humano é como achar o vento direcional. Vale, portanto, aceitar suas fragilidades e buscar uma equipe com perfis que se complementem, e que comprem a sua ideia, fazendo a marca crescer.
E lembre-se “Se começou perfeito, já começou tarde”, porque a perfeição é uma utopia. O momento de empreender é aquele em que se há uma certeza, internamente, do sucesso. A absoluta vem da experiência e rápida adaptação ao mercado e sua velocidade feroz.
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* Veronicah Sella é Co-fundadora da marca Criamigos, rede de franquias de pelúcias personalizáveis
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