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Uma pesquisa divulgada na última terça-feira, 5, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, apontou que o número de trabalhadores integrados ao setor do agronegócio teve um aumento de 1,3% no 3º trimestre de 2020.
Em comparação ao 2º trimestre, houve um crescimento através de 217 mil novas pessoas.
No total, foram 16,94 milhões de pessoas empregadas no período mencionado.
Em contrapartida, se comparado ao 3º semestre de 2019, houve uma queda expressiva no número de colaboradores efetivos, sendo de R$ 7,58%, o equivalente a 1,39 milhão de pessoas.
Os pesquisadores do Cepea ainda apresentaram uma alta na ocupação relacionada ao segundo trimestre, o que se torna um indicativo da recuperação no mercado de trabalho do agronegócio após os meses de abril a junho, período em que os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre este setor foram ainda mais fortes.
Na oportunidade, o Cepea mostrou que a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro atingiu 20,55% no terceiro trimestre de 2020.
No que se refere aos rendimentos mensais apurados entre o terceiro trimestre de 2019 e o de 2020, houve um aumento real na média para os empregados, diante do percentual de 4,8%, e para os empregadores, com 5,7%.
Entretanto, a queda para trabalhadores por conta própria foi de 4,2%.
Sendo assim, o Cepea explicou que, uma parcela das altas pode ser explicada pela saída do mercado de trabalho, de trabalhadores mais vulneráveis que eram remunerados com salários inferiores.
No que se refere à queda anual de 7,58%, é importante mencionar que este percentual representa a diminuição significativa para um terceiro trimestre, desde o princípio da série histórica do Cepea, no ano de 2012.
Ao se tratar da população ocupada brasileira total, também entre o terceiro trimestre de 2019 até o mesmo período em 2020, a baixa notada foi ainda mais expressiva, de 12,09%, o correspondente a 11,34 milhões de pessoas.
Desta forma, pesquisadores do Cepea apontaram que, e os perfis de trabalhadores, as reduções mais significativas entre julho a setembro de 2020, diante do mesmo período em 2019, foram observadas para os colaboradores com e sem carteira assinada, trabalhadores com níveis de escolaridade inferiores e para as mulheres.
No geral, as perdas mais consideráveis no número de ocupações aconteceram na agroindústria e nos serviços do agro.
Fonte: Dia Rural
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