Toda crise traz uma nova ideia de como se reinventar, e depois do decreto de pandemia do novo coronavírus, muitos profissionais começaram a migrar para lugares mais calmos e longe das aglomerações trabalhando de maneira remota.
Com isso, os profissionais passaram a romper os modelos tradicionais de trabalho, e entenderam uma forma eficaz de desempenhar sua profissão onde estão, seja em casa, no campo, na praia, sem sofrer impactos na entrega de resultados e demandas.
Para Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira este modelo de trabalho é nova tendência, mas é necessário se organizar para atuar com mais eficiência.
Hoje está mais difícil manter o modelo tradicional de trabalho e as organizações estão tendo que se reinventar e pensar em formas mais atraentes para manter os colaboradores engajados, motivados e felizes com suas atividades e responsabilidades e, com isso, surge o nomadismo digital.
“Os nômades não possuem a obrigatoriedade de um horário e local específicos para a realização de suas tarefas profissionais, e faz com que o profissional seja mais livre e flexível. ”, afirma, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.
Para os gestores, o desafio que é manter os colaboradores engajados se tornou ainda mais audacioso, mas algo que pode ser a chave do sucesso para quem conseguir êxito.
O nomadismo digital surgiu com o intuito de trazer uma reflexão do cotidiano vivido pela maioria dos trabalhadores formais.
“Os profissionais que levam a vida dessa forma, além de conhecer novos lugares, estabelecer novos vínculos, ter flexibilidade de horário e local, conseguem ter mais aproveitamento criativo.
E por esses fatores, que podem ser inspiradores, faz com que o dia seja mais produtivo, saindo daquela rotina que muitos não aguentam mais. ”, explica, Rebeca Toyama.
O trabalho remoto faz parte do nomadismo digital, pois é uma ferramenta que viabiliza o estilo de vida dos nômades, e neste momento de pandemia com muitos profissionais no teletrabalho observa-se o aumento de produtividade, inspiração, flexibilidade e a acessibilidade que traz a qualidade de vida para muitos profissionais.
“Com mais autonomia e liberdade, esse estilo de vida pode levar um gás a mais também para os profissionais que estão em transição de carreira e recolocação profissional, pois através da inspiração que o modelo traz é possível se abrir a mente e ter a chance de encontrar ‘o novo’ e o que falta realmente para seguir seu caminho. ”, comenta, Toyama.
Qualidade de vida é o que muitos buscam, e é importante ressaltar que a vida profissional, financeira, emocional e pessoal precisam estar alinhadas, pois tudo está interligado em sua performance.
De acordo com a especialista, para se alcançar o bem-estar é preciso ter em mente a otimização de tempo, planejamento e o propósito.
“Fica mais orgânico para um profissional dar o seu melhor, quando se trabalha com o que gosta e acredita, quando se equilibra vida pessoal e profissional as 24 horas por dia e os 7 dias por semana, e quando encontra em sua rotina um sentido e um propósito alinhados com suas metas e planos. ”, finaliza, Rebeca.
E para os profissionais que querem seguir essa tendência, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama trouxe 4 principais tópicos para melhorar sua a performance e embarcar no nomadismo digital.
A organização sempre será a chave para se ter sucesso em qualquer negócio e tipo de demanda, e dentro do nomadismo digital a otimização de tempo é essencial.
Precisamos e podemos sempre ter controle do nosso próprio tempo, mais é preciso ter atenção sobre equilibrar as 24 horas por dia e os 7 dias por semana;
A rotina de trabalho, no caso dos nômades são eles que decidem, alguns profissionais rendem melhor durante o dia, outro durante à noite, mas o trabalho sempre flui melhor quando se encontra inspiração. E a flexibilidade une as duas coisas;
Nomadismo é um estilo de vida, trabalhar de qualquer lugar do mundo é uma escolha que deve estar alinhada com o compromisso com a qualidade e produtividade. Estar num local paradisíaco ou na fazenda da família não pode ser motivo de distração e comprometimento da produtividade;
qualidade de vida que precisa caminhar lado a lado com nossos objetivos, caso contrário ser um nômade pode virar um fator de estresse ao invés de fonte de bem-estar.
Por Rebeca Toyama é fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em carreira e educação corporativa.
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