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10 faculdades com mais desemprego entre recém-formados

A graduação é um momento especial para muitos estudantes, simbolizando a abertura para novas oportunidades. No entanto, em alguns cursos, o tempo para conseguir o primeiro emprego pode ser mais demorado do que o esperado. 

Segundo a Pesquisa de Empregabilidade do Brasil, realizada pelo Instituto Semesp, 29,5% dos graduados enfrentam uma espera superior a três anos para iniciar sua carreira na área de formação, desafiando as expectativas iniciais de muitos estudantes.

Essa estatística revela um contraste: enquanto algumas áreas estão em alta demanda, permitindo uma rápida inserção no mercado, outros cursos têm uma procura menor, e seus formados precisam aguardar mais tempo para garantir um emprego. 

A seguir, conheça os cursos no qual os recém-formados encontram mais dificuldades para iniciar suas carreiras.

Faculdades com maior taxa de desemprego entre os recém-formados

De acordo com um levantamento feito pela empresa norte-americana H&R Block, alguns cursos apresentam um número elevado de desempregados entre os recém-formados, fazendo com que esses profissionais levem mais tempo do que o esperado para encontrar uma oportunidade em suas áreas de formação. Confira quais são esses cursos:

  1. Antropologia e Arqueologia;
  2. Artes Comerciais e Design Gráfico;
  3. Artes Liberais;
  4. Belas Artes;
  5. Cinema, Vídeo e Fotografia;
  6. Educação Física e Recreação;
  7. Filosofia e Teologia;
  8. História;
  9. Letras e Literatura Inglesa;
  10. Música.

Leia +: As faculdades com as maiores taxas de empregabilidade no Brasil

A realidade do mercado de trabalho para graduados

Embora os dados alarmantes indiquem que 29,5% dos formados levam até 3 anos para conseguir um emprego, nos últimos três anos, 69% dos graduados conseguiram uma colocação no mercado de trabalho em até um ano após a formatura, segundo informações da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes).

A pesquisa revelou que 48,82% dos recém-formados estavam em empregos formais, 10,86% atuavam como profissionais liberais ou autônomos, 2,77% eram empresários, e 2,82% trabalhavam na informalidade.

Embora o tempo de até um ano para a maioria dos formados possa parecer extenso, os dados demonstram que a educação superior ainda é um excelente investimento para garantir a empregabilidade, especialmente em comparação com aqueles que não possuem formação, que, em média, levam até 2 anos para conseguir um emprego.

O estudo da Abmes também destacou as áreas com mais oportunidades de emprego no Brasil. Os profissionais de tecnologia da informação lideram a lista, com 82% afirmando que conseguiram emprego logo após a formatura. Em segundo lugar estão os cursos de engenharia, onde 77% dos formados já estavam empregados, seguidos pelos profissionais de saúde, com 72% ocupando cargos em suas áreas de formação.

Wanessa

Redação Jornal Contábil

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