A tecnologia tem desempenhado um papel cada vez mais importante na advocacia, transformando a maneira como os advogados trabalham, se comunicam com os clientes, gerenciam casos e realizam pesquisas jurídicas.
Uma evolução interessante nesse cenário é a chamada advocacia 5.0, que combina inteligência artificial, automação e análise de dados para impulsionar a eficiência e a precisão das práticas jurídicas. Aqui estão 10 áreas onde a tecnologia impactou a prática da advocacia.
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Softwares de gerenciamento de casos e documentos têm simplificado a organização e proporcionado acesso rápido a informações relevantes, como documentos legais, correspondências e notas de reuniões. Esse avanço não só reduz a desordem, como também melhora consideravelmente a eficiência operacional.
Plataformas de pesquisa jurídica online e bases de dados digitais têm permitido que advogados acessem rapidamente casos, decisões judiciais, leis e regulamentos, resultando em economia de tempo e fortalecimento de argumentos mais sólidos.
Por meio de softwares, a automação de tarefas rotineiras, como preenchimento de formulários, elaboração de documentos padrão, geração de contratos e cálculos jurídicos, não só tem economizado horas de trabalho, mas também evitado possíveis erros humanos. .
Ferramentas e plataformas de inteligência artificial, como o ChatGPT, têm sido cada vez mais usadas na área jurídica para auxiliar na análise de documentos, identificação de padrões, apresentação de insights que possam contribuir para a previsão de resultados judiciais e até mesmo para fornecer respostas iniciais a perguntas legais básicas.
Em resposta às mudanças impostas pela pandemia, a utilização de plataformas de comunicação online, e-mails e videoconferências se tornou ainda mais relevante para os advogados estabelecerem uma comunicação mais eficiente com seus clientes, superando barreiras geográficas.
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No âmbito da LGPD, a segurança cibernética ganha ainda mais relevância na advocacia. A adoção de tecnologias de criptografia e protocolos de segurança não apenas protege dados confidenciais de clientes, como também garante conformidade com a lei.
A crescente adoção de videoconferências em audiências e julgamentos não só tem otimizado o uso dos recursos e do tempo do advogado, mas também tornado os procedimentos mais eficientes e acessíveis, promovendo a agilidade e a democratização da justiça.
As “legaltechs” ou “lawtechs”, startups voltadas para tecnologia jurídica, estão revolucionando a prática legal. Elas oferecem soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelos profissionais do direito, abrangendo desde a resolução online de disputas até cálculos jurídicos automatizados.
O uso de ferramentas de análise de dados pode auxiliar os advogados a identificar tendências legais, compreender padrões de decisões judiciais e até mesmo prever resultados futuros, fortalecendo assim a tomada de decisões fundamentadas e estratégicas.
Em casos complexos, a descoberta eletrônica (e-discovery) tem sido essencial para o fortalecimento de casos legais, auxiliando advogados a obter informações importantes através da análise e triagem de grandes volumes de dados digitais, como e-mails e documentos, para encontrar evidências relevantes.
Apesar de todos esses impactos, é importante lembrar que, embora a tecnologia ofereça muitos benefícios à prática jurídica, sua utilização deve ser complementar à expertise jurídica humana.
Com isso, os advogados devem se manter atualizados sobre as regulamentações éticas e de privacidade que regem o uso dessas ferramentas, garantindo a proteção das informações confidenciais de seus clientes.
Artigo por Ingrid Veerman, Analista de Marketing e Comunicação Digital no Cálculo Jurídico.
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