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17 milhões de pessoas poderão ficar de fora do auxílio emergencial

17 milhões de pessoas poderão ficar de fora da nova rodada do auxílio emergencial. Isso porque o novo teto definido pela PEC Emergencial, aprovada pela Câmara dos Deputados, para definir o número de beneficiários, ficou em R$ 44 bilhões.

Em 2020, foram injetados na economia R$ 294 bilhões, mais de 68,2 milhões de pessoas receberam ao menos uma parcela do auxílio emergencial.

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal. / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Sabemos o papel essencial que a distribuição de renda teve em 2020, evitando o fechamento de mais comércios, ampliação do desemprego e redução dos indicadores de fome e extrema pobreza. Isso bate diretamente na vida dos estados e municípios, que estão na linha de frente do combate à pandemia e com a arrecadação de impostos ainda mais reduzida”, alerta Paola Carvalho, diretora da Rede Brasileira de Renda Básica.

Na avaliação da Paola, trabalhadores informais, MEI e desempregados serão os mais afetados pela ausência do auxílio.

“Dessa forma, os governos terão mais dificuldade para implantar e fazer valer as medidas de lockdown ou distanciamento. Sem falar que o valor médio de R$ 250 não garante o mínimo para subsistência neste momento, quando a pandemia se agrava e a necessidade das regras de isolamento se intensificam.”

Como deve ficar a situação nos estados

Considerando o tamanho da população, o Piauí era o estado com o maior percentual de pessoas recebendo o auxílio no ano passado (40% da população recebeu o benefício em 2020). De 1.314.826 beneficiados, apenas 784.793 receberão o auxílio pelo modelo proposto pelo governo.

Pagamentos do novo auxílio só devem começar em abril

PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que foi promulgada nesta segunda-feira (15) pelo Congresso Nacional, viabilizou o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial. Agora, para que as parcelas sejam liberadas, o governo precisará publicar uma Medida Provisória que detalhe as regras do benefício. Sendo assim, é mais provável, que a primeira das quatro parcelas seja paga na primeira semana de abril.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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