Um estudo encomendado pela plataforma de pagamentos Nuvem estima que o e-commerce brasileiro crescerá a uma taxa anual de 20% nos próximos anos, passando de US$ 211 bilhões em 2022 para US$ 400 bi em 2026.
O país, hoje, é responsável por mais de 40% do volume total das vendas online na América Latina e é um dos principais mercados buscados por varejistas asiáticas em expansão internacional.
Dados da Nielsen apontam ainda que produtos comprados por brasileiros em e-commerces internacionais têm um valor bruto estimado em R$ 22,7 bilhões, representando 21% do total do comércio eletrônico nacional.
Fábio Baracat é CEO da Sinerlog, empresa especializada em tecnologia Cross Commerce , explica sobre o aumento do consumo:
“Com esse aumento do consumo de produtos importados, um dos grandes desafios para o governo e o setor privado brasileiros são as fraudes no cross border. Essas práticas irregulares vêm criando um verdadeiro camelódromo digital e trazem prejuízos para o mercado doméstico. Porém, é possível reduzir os danos com algumas ações estratégicas”.
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Dentre as explicações, o CEO enumerou quatro dicas para evitar fraudes em importações:
1. Apoio na legislação
Já existem iniciativas de combate à evasão fiscal de e-commerces e as empresas que se adequarem aos quesitos podem sair na frente.
O Programa Remessa Conforme, por exemplo, oficializado pelo Ministério da Fazenda e pela Receita Federal, pretende estabelecer um tratamento aduaneiro mais célere e econômico para organizações que cumprirem voluntariamente os critérios definidos na Instrução Normativa 2146/2023, que traz um conjunto de exigências aos atores do comércio eletrônico internacional.
2. Certificação dos vendedores
Outra medida importante no combate a ilegalidades é a certificação de sellers, uma forma de atestar a idoneidade dos vendedores.
Hoje, já é possível contar com essa solução por meio de uma plataforma com foco em cross commerce. Em parceria com a SGS (Société Générale de Surveillance), líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, o selo comprobatório fornecido demonstra às autoridades brasileiras a integridade do vendedor.
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3. Digitalização
Uma nota fiscal eletrônica padronizada para o cross border é um passo importante para a fluidez nas operações.
A solução e-Invoice, por exemplo, realizada em parceria com a SGS, padroniza a declaração financeira no comércio internacional e assegura a emissão e unificação de todos os dados em um só documento, assinado via blockchain, tecnologia de alta confiabilidade.
4. Inovação
Com plataformas de cross commerce no mercado para apoiar a operação cross border das empresas, já é possível contar com a integração de todas as etapas de um processo de importação.
Essa inovação fornece uma visão muito mais completa dos caminhos da remessa e ainda contribui para processos mais transparentes, o que ajuda no combate a ilegalidades.
Aqui ainda vale destacar a importância de buscar empresas com foco nesse avanço tecnológico, e estão realmente preparadas para garantir o compliance da organização com as leis aduaneiras, inclusive no processo de adequação ao Remessa Conforme.
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