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4 em cada 10 jovens que Procuram Trabalho, avaliam seu Estado Emocional como ruim ou péssimo

Quatro em cada dez jovens que buscam trabalho avaliam seu estado emocional como ruim ou péssimo, aponta relatório, produzido pelo Itaú Educação e Trabalho, feito com 14.510 jovens brasileiros entre 15 e 29 anos. 

A pesquisa,demonstrou que o bem-estar psicológico está estreitamente relacionado às perspectivas de trabalho entre os jovens. Isso significa que os jovens que estão procurando trabalho são os que relataram estar mais fragilizados nesse aspecto. 

Entre os que trabalham, os que avaliam seu estado emocional como ruim ou péssimo são menores, atingindo 21% dos entrevistados. Já entre os que não trabalham e não estão procurando trabalho, 27% disseram estar acometidos por esse sentimento.

Os jovens que estão procurando trabalho também são os que possuem mais medo de passar por dificuldade financeira (45%) ou de não conseguir um trabalho (26%). Já entre os que trabalham, 34% dizem temer passar por dificuldade financeira e 18% temem perder o emprego ou não conseguir um novo trabalho.

Ansiedade é apontada como o fator que mais impacta a força de trabalho

Outra pesquisa, realizada pelo Empregos.com.br, um dos maiores portais de recrutamento e seleção do Brasil, apontou que, nos últimos dois anos, houve um aumento de 49,4% no interesse das empresas em implantar ações de saúde e bem-estar na rotina de seus colaboradores.

O tema, que antes avançava de forma tímida, deu um salto com a chegada da pandemia. Segundo a plataforma, um quarto das empresas afastaram de 1 a 5 funcionários por adoecimento mental nos últimos 12 meses. A ansiedade é apontada como o fator que mais impacta a força de trabalho (41%), seguida pelo estresse (31,9%), depressão ou síndrome do pânico (26,7%) e burnout (9,2%).

“O home office e o trabalho híbrido trouxeram uma nova onda de ansiedade para os funcionários. Ficou difícil para as pessoas separarem os problemas pessoais dos profissionais, já que agora eles ocupam o mesmo espaço”, explica Tábata Silva, gerente do Empregos.com.br. 

A especialista observa que, embora a saúde dos colaboradores seja uma preocupação crescente nas organizações, ainda são poucas as que tomam alguma medida efetiva. “A gestão da empresa tem um efeito fundamental sobre a saúde mental dos funcionários. Para criar um ambiente de trabalho saudável, não basta disponibilizar um plano de saúde, é importante manter canais de comunicação para identificar e acompanhar problemas psicológicos na equipe”, diz.

Leonardo Grandchamp

Supervisor de Redação do Jornal Contábil e responsável pelo Portal Dia Rural.

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