Novas doses da vacina são distribuídas para imunização de grupos prioritários. Os lotes contém 1,8 milhão de doses da Coronavac que é produzida pelo Instituto Butantan, além de 2,3 milhões de doses da Pfizer/BioNTech, o que totaliza 4,2 milhões de doses.
A previsão é de que a distribuição seja concluída nesta sexta-feira, 18. Segundo o Ministério da Saúde, semanalmente a estratégia de distribuição das vacinas é revisada em reuniões entre União, estados e municípios, observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios.
Assim, o objetivo é garantir a cobertura do esquema vacinal no tempo recomendado de cada imunizante: no caso da Pfizer e do Butantan, o intervalo é de 12 semanas e quatro semanas, respectivamente.
Confira a seguir quais as orientações para aplicação dessas novas doses e como é o processo de distribuição.
Prioridade
O Ministério da Saúde informou que essas doses são destinadas para a continuidade da vacinação dos seguintes cidadãos:
- pessoas com comorbidades,
- gestantes e puérperas com comorbidades,
- pessoas com deficiência permanente,
- trabalhadores do ensino básico,
- trabalhadores do transporte aéreo,
- agentes das forças de segurança e salvamento e Forças Armadas,
- povos ribeirinhos,
- trabalhadores da saúde,
- pessoas com 60 anos que vivem em instituições de longa permanência,
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Por sua vez, as vacinas da AstraZeneca/Fiocruz que também se encontram no cronograma de entrega do mês de junho, ficarão resguardadas para completar os esquemas de vacinação já iniciados e que possuem vencimento em breve.
Processo de distribuição
As vacinas são distribuídas de acordo com as estimativas populacionais dos grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO).
Além disso, é levando em consideração o quantitativo de doses disponibilizadas pelos laboratórios que fabricam os imunizantes a cada semana. Assim, a distribuição consiste nas seguintes etapas:
- Aprovação das vacinas: para serem administradas na população brasileira, as vacinas precisam ter autorização de uso emergencial ou registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento, o Brasil já encomendou mais de 600 milhões de doses, que estarão disponíveis no País até o fim de 2021;
- Desembarque no Brasil: por se tratar de uma carga internacional, ao chegarem no Brasil, as vacinas passam pela liberação da Receita Federal e da Anvisa. Depois, os imunizantes são levados para o Centro de Distribuição Logístico do Ministério da Saúde, localizado no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo;
- O trabalho nos Centros de Distribuição Logístico: ao receberem os lotes, a equipe do Centro de Distribuição Logístico do Ministério da Saúde realiza a contagem e controle de qualidade das doses recebidas;
- Diálogo com estados e municípios para distribuição: juntamente com os estados e municípios, é definida estratégia de distribuição a ser adotada em cada etapa da campanha;
- Consolidação de dados no Informe Técnico: é elaborado o Informe Técnico com previsão da quantidade de doses para cada unidade da Federação e as orientações sobre o público a ser vacinado;
- Chegada das vacinas para estados e municípios: a unidade Federativa fica responsável pela distribuição aos municípios, o que pode ser realizado em até sete dias. Cada município, por sua vez, define as estratégias locais de como as vacinas serão aplicadas na população-alvo.
Para o Ministério da Saúde é que toda a população-alvo – 160 milhões de pessoas, seja imunizada contra a Covid-19 até o final de 2021.
“Estamos trabalhando em conjunto com estados e municípios para alcançar esse objetivo. A nossa preocupação é garantir a entrega das doses e dar celeridade ao avanço da campanha no País”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Desde janeiro, o Ministério da Saúde já destinou a todas as Unidades Federativas mais de 114 milhões de doses de imunizantes contratados.
Até o momento, mais de 84 milhões foram aplicadas. Todos os dados podem ser conferidos através da plataforma LocalizaSUS, disponibilizada pelo governo federal.
Por Samara Arruda
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